Durante o dia dormem em uma toca forrada de capim, acordando apenas ao anoitecer, e, antes de abandonar o seu abrigo, investiga o ambiente ao redor. Apenas após certificar-se de que não há perigo por perto, aventura-se a sair em busca de alimento. Sua alimentação consiste, basicamente, de partes verdes das plantas, os brotos e as folhas. Também gostam de nabo.
A lebre é muito confundida com o coelho, embora as diferenças entre esses dois animais sejam evidentes. A mais notável diz respeito aos membros posteriores, que na lebre são bem mais longos que os anteriores, enquanto no coelho os membros posteriores e anteriores possuem o mesmo comprimento. Esta característica, aliada a um corpo musculoso, faz da lebre um corredor muito ágil e resistente.
Estes animais deslocam-se normalmente aos saltos. As marcas das patas posteriores aparecem aos pares: são mais longas que as anteriores, e o metatarso (um dos ossos do pé) apóia-se completamente no chão. Além disso, precedem sempre as marcas das patas anteriores, que são alternadas.
Devido à posição lateral dos olhos, a lebre dispõe de um amplo campo visual, que se revela bastante útil quando os inimigos estão por perto. Dentre eles encontram-se a raposa-vermelha e aves de rapina.
A gestação da lebre dura em torno de 40 dias. A fêmea dá à luz de um a cinco filhotes, em um ambiente tranquilo e abrigado. Os cuidados maternais limitam-se à amamentação, que em geral acontece à noite; durante o dia, os filhotes ficam sozinhos.
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