Proteína Irisina, o novo aliado contra a obesidade


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Foi descoberto recentemente por cientistas da Universidade de Harvard, que a proteína Irisina tem a produção aumentada com a realização de atividades físicas, além de ter potencial termogênico.
Mas antes de explicar a ação desta santa proteína precisamos entender algumas particularidades de nosso corpo.

Nos últimos anos as nossas células adiposas (células ricas em gorduras) são células que aumentam e diminuem, a depender da dieta atual e metabolismo principalmente.
Possuímos dois reservatórios de energia no organismo: o tecido branco que é responsável por estocar energia. O tecido adiposo branco tem função endócrina e metabólica muito importante.

E o chamado tecido marrom vem deixando intrigados estudiosos do mundo inteiro. Ainda sabe-se pouco sobre a gordura marrom, mas o que já sabemos e que nos deixa bastante curiosos é o fato de que esta “gordura” não é um reservatório como a branca. Na verdade, ela age como um carvão, gasolina ou aquecedor para nossa máquina corporal elevar nossa temperatura e consequentemente GASTAR mais calorias.

A noticia não muito boa é que este tecido aquecedor, é encontrado em pequenas partes do nosso corpo, pescoço e abaixo da nucadiferente pessoal do nosso tecido branco que tem sua expansão quase generalizada por todo nosso corpinho adulto, inclusive na área abdominal.

Portanto, pessoal, na fase adulta ao que nos parece, o tecido muscular (MASSA MAGRA) SE TORNA NOSSO AQUECEDOR UNIVERSAL! Quanto maior nossa massa magra, maior será a nossa queima calórica!

Voltando à descoberta sobre a Irisina. Por enquanto sabemos pouco sobre esta proteína. Ela é produzida pelos músculos e segue até nosso tecido adiposo e lá favorece a queima calórica. Mas o potencial benéfico desta proteína vai além da redução de peso.

Segundo pesquisadores canadenses ela também reduz os riscos de infartos e derrames, previne o aparecimento de diabetes, afasta a resistência á insulina, o que também traz maiores perspectivas para o tratamento de diabetes, cardiopatias, e obesidade.

A versão sintética da proteína teve inicio de testes em voluntários em 2013. Agora é torcer para este fármaco com a proteína Irisina seja também de fato mais uma boa alternativa na luta contra patologias e na luta contra o sobrepeso. 

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