O número de candidatos reeleitos que fazem parte da bancada evangélica, uma das frentes mais conservadoras do Congresso Nacional, foi de 37 deputados, 53% dos 69 que buscavam a reeleição.
Ainda assim, a bancada evangélica é uma das mais fortes frentes da política nacional. Candidatos com nomes de pastores, bispos ou missionários cresceram 45% nessas eleições. 22,4% da população brasileira é evangélica, o que coloca muitos votos nas contagens desses candidatos, que declaram apoio à família e à vida.
Vários partidos compõe a bancada, como o PR, o PSC, o PRB, PMDB e PSDB. A Assembleia de Deus, a Igreja Batista, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Renascer e a Quadrangular são as igrejas que mais se destacam em eleger candidatos.
Esse políticos vão contra os principais projetos apresentados pela comunidade LGBT, como o casamento igualitário e a criminalização da homofobia. A influência dessa frente se mostra como um empecilho para a aprovação de alguns projetos, já que os textos têm de ser constantemente revistos para agradar os parlamentares da Frente Parlamentar da Família e Apoio à Vida, nome oficial da bancada que conta com nomes importantes como Antony Garotinho, Marcelo Crivella e Magno Malta.
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