Aspectos negativos também impressionam na corrida eleitoral


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Algumas realidades despertaram nos candidatos a deputado federal sentimentos negativos e de indignação. Corrêa Neves Júnior (PV) se disse chocado com a ausência de recursos federais em setores da cidade e região. 
 
“Não existem ou são muito precários. Refiro-me à área de assistência (social) e parte da área da saúde. Na Santa Casa, a última verba federal chegou em 2009”, exemplificou Jr. Ele cita ainda entidades desassistidas pelo governo federal como o Lar Dona Leonor, comunidades terapêuticas da região e o hospital “Allan Kardec”. “Este não tem verba federal, tem só os repasses ordinários do sistema SUS, o que representa muito pouco. Um dinheiro encaminhado pelo governo federal via convênio, projeto ou uma emenda parlamentar de deputado, não tem. Não há presença efetiva do governo federal em Franca e região, salvo projetos muito esporádicos.”
 
Corrêa Jr. afirma ainda que a infraestrutura de Franca está bastante mal cuidada, especialmente na periferia, e que isso também lhe causou espanto. “Há um absoluto abandono do poder público pela cidade inteira, e de maneira mais aguda na periferia. Se você andar, à noite, no Santa Bárbara, eu sou capaz de apostar que vai achar que os níveis de violência registrados por lá são até pequenos diante da catástrofe urbana. É lamentável o que fazem com aquela população e em muitos outros bairros. O poder público fracassou enormemente e abandonou aquelas pessoas à própria sorte. Há casas caindo, desmoronando por falta de estrutura mínima.”
 
Ao ser indagado sobre o maior problema presenciado ou uma situação grave que o tenha impressionado de forma negativa durante a campanha, Doutor Ubiali (PSB) se ateve ao luto pela morte de Eduardo Campos, candidato pessebista à Presidência da República. “Sem dúvida foi a morte do meu amigo e então candidato a presidente Eduardo Campos. Eduardo era uma pessoa jovem, alegre, inteligente e comprometida com o Brasil. Sua morte trágica e precoce não só atrapalhou toda a campanha - com perda de material e comprometendo a agenda -, como abalou emocionalmente todos os envolvidos. Mas estamos renovados com o compromisso de manter seu legado vivo.”
 
Já Adérmis Marini (PSDB) afirmou estar assustado com a quantidade de indústrias francanas - especialmente as ligadas ao setor coureiro-calçadista - que estão operando abaixo de sua capacidade. “Tenho visto muitas fábricas com capacidade ociosa. Infelizmente, temos presenciado várias fábricas operando com capacidade reduzida em virtude das dificuldades que têm enfrentado. Isso, principalmente no setor calçadista: fábricas que operavam com dois ou três barracões, agora estão em um.”
 
Delegada Graciela (PP) citou que a deficiência de algumas questões fundamentais para a qualidade de vida é o que mais a tem impressionado negativamente durante a campanha. “Durante minhas caminhadas, a sociedade está pedindo por mais saúde, segurança e moradia.”

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