Como os dinossauros, o mamute é um animal extinto, ou seja, já não vive mais na face da Terra. Tal como os elefantes, os mamutes apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento. Diferente dos elefantes, contudo, tinham o corpo coberto de pelos. Estes animais extinguiram-se há 12 mil anos e foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-História

 

Os mamutes viviam na África, no norte da Ásia, na América do Norte, em climas que variavam de temperados a frios. Foram encontrados vestígios destes animais ao sul da  América do Sul. Eles extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Era do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental nessa extinção. A descoberta mostra que o ser humano da Idade da Pedra caçava mamutes para comida, vestimentas, ossos e até fabricação de casas, dados seus grandes ossos.

 

Na Sibéria descobriram-se há dez anos restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação, como tutanos, peles com pelo e sangue. O encontro desses restos permitiu fazer estudos genéticos e averiguar o mamute é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Atualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie (especialmente o mamute lanoso). O mamute se dividia em 14 espécies. 

 

Algumas espécies podiam alcançar até cinco metros de altura e pesar entre 15 e 20 toneladas. Mas nem todos os mamutes eram grandes. Os que viviam em ilhas eram bem menores, como por  exemplo as três  espécies pigmeias descobertas até hoje: o mamute-pigmeu (Mammuthus exilis) que tinha apenas 1.60 de altura e pesava 600 kg; o mamute-anão-da-Sardenha (Mammuthus lamarmorae), que tinha 1.50 de altura e pesava 800 kg; e o menor de todos, o mamute-de-Creta (Mammuthus creticus), que tinha apenas 1.10 de altura e pesava 310 kg.