‘Adoro quando as pessoas falam que sou bonita e gostosa. É bom para o ego’


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A panicat Carol Dias esteve em Franca e esbanjou simpatia. Para ela, o programa Pânico funciona mesmo como um trampolim para ter mais - e novas - projeções. Inspirada em Sabrina Sato, a bela revelou que tem vontade de ter um programa próprio
A panicat Carol Dias esteve em Franca e esbanjou simpatia. Para ela, o programa Pânico funciona mesmo como um trampolim para ter mais - e novas - projeções. Inspirada em Sabrina Sato, a bela revelou que tem vontade de ter um programa próprio
A panicat Carol Dias esteve pela primeira vez em Franca no dia 2 de agosto, um sábado. A convite da Calvest, marca de calçados francana da qual é garota propaganda, Carol participou da 8ª edição da Feijoada do Pinheiro como madrinha do evento e passou o seu recado: é mais do que apenas um corpo bonito.
 
Esbanjando simpatia, a garota até então famosa em Franca apenas por suas curvas, desfilou pelo salão e posou para centenas de fotos. Mulheres, crianças e, claro, muitos homens formaram uma extensa fila em busca de um registro ao lado da modelo. Entre poses, sorrisos e biquinhos, Carol surpreendeu com carinhosos beijos no rosto para as fotos e fazendo selfies.
 
Após os vários flashes, a panicat concedeu entrevista ao Comércio. Em cima da hora para pegar o vôo com destino a São Paulo e sendo apressada por seus assessores, Carol manteve a simpatia, a espontaneidade e demonstrou estar feliz com sua primeira vinda à cidade. “Estou amando tudo. Vamos ficar aqui o dia todo? (risos). As pessoas foram muito carinhosas e afetivas comigo. Estou muito feliz.”
 
Receptiva e sem censuras, a modelo falou sobre como é integrar a equipe do programa Pânico na Band, o motivo de ter deixado outros trabalhos, vida pessoal, os convites para posar nua e como lida com a associação de sua imagem a um símbolo sexual.
 
Como surgiu o convite para ser panicat?
Trabalhava no (programa) Legendários, mas decidi estudar fora. Fui para os Estados Unidos, fiquei um tempo e quando voltei recebi o convite do Alan Rapp, diretor do Pânico. Foi muito bacana a proposta que ele me fez. Fui conversar e no outro dia já estava contratada.
 
Quando você foi confirmada para o Pânico divulgaram que você teria aceitado o convite porque precisava ajudar nas despesas de casa; já que seu pai estava doente. Realmente, este foi o principal motivo que levou você a trabalhar neste programa?
Trabalho faz tempo, antes até do meu pai ficar doente. Mas o meu pai teve um derrame no ano retrasado, em 2012, e ficou impossibilitado de trabalhar. Acabei realmente assumindo as despesas de casa junto com a minha mãe. Hoje eu que ajudo meu pai. Ele me ajudou muito e hoje é a minha vez de ajudar. Com certeza sou uma base forte da minha casa e me sinto feliz por isso.
 
Como você mesma disse, antes de ser panicat, trabalhou no Legendários, na TV Record. O que motivou sua saída do programa?
Nada. Adoro o Marcos Mion e sou muito grata a ele. O Mion que me colocou na TV. Na verdade, queria tentar outras coisas e o Pânico dá mais espaço. A gente consegue fazer matérias e aparece mais. Estava procurando mostrar um pouco mais minha personalidade e então saí do Legendários, mas adoro o Mion e adorava trabalhar lá. Saí numa boa.
 
O público dá muitas risadas com as matérias veiculadas pelo Pânico. Como é trabalhar com a equipe do programa?
Só tem doido lá, eu sou a menos doida (risos). Também sou doida, mas sou menos. Na realidade é uma família mesmo. Toda vez que vou gravar dou risada e é muito divertido. É cansativo, mas é muito divertido porque o pessoal é muito engraçado. Tem gente ali que é o tempo todo o que aparece na TV. Me sinto muito feliz de estar no Pânico e tenho orgulho de trabalhar com a equipe.
 
Algumas provas realizadas no programa são polêmicas, como a vez em que a Babi Rossi raspou o cabelo. Você faria o mesmo se fosse preciso?
Não, acho a Babi muito corajosa. Ela estava ali no programa, se disponibilizou a fazer e achou bacana. Tem provas difíceis, mas entramos ali sabendo que é um programa de humor, que vamos passar pelas trolagens e que terá coisas de que sentiremos medo. É tudo muito bem explicado antes de entrarmos. Nosso diretor é muito amigo. Trabalhamos bastante, mas também tem suas recompensas. O Pânico na Band é mesmo um programa bom de se trabalhar.
 
A Sabrina Sato saiu do BBB, o reality show da Globo, foi para o Pânico e hoje comanda um programa de televisão que leva o nome dela. Você tem pretensão de ter um programa seu? A Sabrina é uma inspiração para você?
Com certeza. Tenho muito que aprender. A Sabrina é um exemplo porque ela conseguiu mostrar que não é só um corpo bonito e que a gente pode crescer sim e se expressar bem. Tenho sim vontade de ter um programa meu, mas por enquanto tenho muito ainda a aprender no Pânico. Tenho que ter humildade e subir um degrau de cada vez.
 
Vários boatos já surgiram na mídia dizendo que panicats já teriam sido garotas de programa. Você enfrenta este preconceito e se preocupa em ter uma imagem totalmente ligada a um símbolo sexual?
Não vejo nenhum problema. Nós que trabalhamos com a beleza, com o corpo, enfrentamos muito preconceito, mas na realidade se pudermos mostrar o que somos interiormente, as pessoas, além de te verem como um símbolo sexual, verão que temos um caráter também. Não ligo, adoro quando as pessoas falam que sou bonita, gostosa. Isto é bom até para o ego. Acho que a gente tem que ser mais do que isso. Não pode ser só bonita. Tem que ter um complemento que aí sim vai te tornar realmente bonita.
 
Você já posou nua duas vezes. Por que aceitou e como foi tomar esta decisão?
Quando iniciei minha carreira trabalhava em muitos eventos de luta. Um dia me viram num destes eventos e disseram que estavam com a ideia de soltar uma revista com ring girls, que estava na moda. Achei legal, eles fizeram a proposta, avaliei, era até novinha, mas acabei topando. E a segunda vez foi a capa da edição de aniversário da revista Sexy. Fechamos logo que entrei no Pânico. Fiquei feliz porque foi um trabalho muito bonito e profissional. Estourou e vendeu muito bem.
 
Uma ex-panicat disse em entrevista há alguns anos que no final do mês recebia uma média de R$ 800. Realmente é isto? 
O programa não paga tão mal. Pode ser que antes fosse. Temos um salário. Não podemos reclamar. Acho que é um salário justo pelo que a gente trabalha. Tem gente trabalhando o mês inteiro para ganhar uma merreca no Brasil.
 
O que ajuda realmente a ter uma remuneração melhor é a projeção que o programa proporciona, como contratos para marcas como a Calvest, aqui de Franca?
Realmente, o melhor do Pânico é a visibilidade para campanhas e eventos. O programa abre as portas. Se você mostrar que é competente, as marcas vão te descobrir e você pode seguir fazendo grandes campanhas, como a da Calvest que eu adoro. É uma marca enorme, de confiança, de nome e que confia no meu trabalho. É uma via de mão dupla.
 
Como surgiu a oportunidade de você vir representar uma empresa de Franca?
No ano passado recebemos a proposta de fazer a campanha e na hora nós aceitamos. Adoro fazer campanha para a Calvest. Os donos são maravilhosos, são pessoas que realmente merecem estar onde estão porque tratam todos com muito respeito e carinho. Desde que estamos juntos fazemos todos os eventos da empresa. É uma marca muito séria e eles respeitam muito o meu trabalho. É um prazer, uma honra trabalhar para a Calvest e ainda mais em um evento aqui na cidade. Amei vir para a Feijoada do Pinheiro. Tudo muito bem organizado, pessoas animadas e que me trataram com muito carinho.
 
Então você pretende voltar?
Com certeza. Adorei. Fui muito bem recebida. Foi uma das cidades que as pessoas mais me trataram bem, com toda certeza. Pretendo voltar muitas vezes a Franca. Amei a cidade.
 
Você tem novos projetos em vista?
Acredito que nos próximos meses o Pânico vai ter bastante visibilidade por causa das eleições no país. Mas, por enquanto não tenho novos projetos em vista, mas em breve já aparece alguma coisa.

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