Morreu na quarta-feira, 30, por volta de 10 horas, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Franca, o engenheiro civil, cafeicultor e criador de cavalos manga-larga, Saulo Gouvêa de Figueiredo. Segundo seu filho Luciano Figueiredo, o pai lutava contra um câncer diagnosticado há seis meses. Internado na semana anterior, fragilizado pelo agravamento da doença, não resistiu.

 

Era natural de São Tomás de Aquino (MG). Deixou viúva Iara Ceres Oliveira Gouvêa de Figueiredo. Tiveram 39 anos de enlace e três filhos. Fernando, biólogo, residente em Manaus (AM); Luciano, administrador de empresas, casado com Lívia; e Juliana, engenheira civil. Iara compunha a sociedade da construtora S. Figueiredo junto ao marido. Luciano e Juliana também participavam da empresa, como diretores. 

 

Saulo construiu sólida carreira como engenheiro. Nas pranchetas da primeira empresa que teve, a Confil, aberta em sociedade com o irmão Naná (já falecido), nasceram e tornaram-se reais obras referenciais da cidade, a Estação Rodoviária “Antônio Pereira Lima” dentre elas. Ergueram, também, os edifícios residenciais Fernando Couto Rosa, Panorama, Spartacus e Esmeralda, além de várias escolas e obras em estradas da região. 

 

Posteriormente, Saulo decidiu-se por criar nova empresa, a S. Figueiredo, associando-se à mulher e chamando os filhos à direção. Com a nova marca, prosseguiu construindo escolas e conjuntos de apartamentos populares. Dentre obras que, segundo o filho Luciano, orgulham a nova marca, está o prédio-sede do Centro Universitário Uni-Facef.

 

Fora da atividade de engenharia civil, Saulo se dedicava à cafeicultura e à criação de cavalos manga-larga. Integrou a Associação de Criadores de Franca e seu Núcleo de Criadores da Alta Mogiana. “Meu pai foi um homem do trabalho e um pai sempre disponível a repassar suas experiências. Sua serenidade era conhecida. Vamos sentir muita falta dele, de sua sabedoria e de seus conselhos”, disse Luciano.

 

O corpo foi velado no São Vicente de Paulo. O sepultamento, com serviços da Funerária Francana, aconteceu no Cemitério da Saudade às 9 horas de ontem, 31, quinta-feira.