Um jovem de 99 anos


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O Comércio se renova constantemente e, quase aos cem anos de idade, poder-se-ia dizer  que o danado passou por aplicações de botox diretivo, principalmente na última década
O Comércio se renova constantemente e, quase aos cem anos de idade, poder-se-ia dizer que o danado passou por aplicações de botox diretivo, principalmente na última década
Vivi intensamente a geração da década dos anos sessenta, aquela mesma que jurou nunca envelhecer. Nascido nos anos cinquenta, não conheci o funk e não existia sertanejo universitário. “Tive” que adolescer ouvindo Beatles, Bee Gees, Ray Conniff, Chico Buarque e alguns eternos eruditos, tais como, Paganini, Lizt, Tchaikovsky e o rebelde Beethoven. O mundo estava virando do avesso com o festival de Woodstock, LSD, hippies, cabelos longos, pantalonas boca de sino e a famosa calça Lee, precursora do jeans paraguaio tão usado nos dias atuais. E assim foi; guerra fria, homem no espaço, a tragédia dos Kennedy, a famigerada ditadura verde, etc, etc. 
 
Nesse pequeno espaço de tempo, cerca de cinquenta anos, estes acontecimentos e centenas de outros não menos importantes, foram noticiados pelos jornais do mundo todo. Veículo de informação, meio capital de difundir notícias, um jornal, seja ele qual for, tem muito o que contar, além, lógico, de sua própria história, a qual, às vezes funde-se com todas as manchetes veiculadas diáriamente. É um mundo que não para, redundância óbvia, pois os acontecimentos são contínuos e as notícias não “dormem” jamais. O planeta permanece na escuridão só pela metade, a outra parte está desperta. A lua é prova daquela e o sol testemunha desta. 
 
Como em todo o mundo e quase todas as cidades, também aqui nas três colinas temos (ainda bem) o nosso Comércio, esse idoso que apesar de não ser dos anos sessenta, também jurou não envelhecer. Renova-se constantemente e quase aos cem anos de idade, poder-se-ia dizer que o danado passou por aplicações de botox diretivo, principalmente na última década. Salta aos olhos a reformulação desse jornal com uma equipe participativa e competente comandada por uma diretoria extremamente perspicaz. Então o que temos ? Um idoso sem cabelos brancos, sem rugas, com o passo firme, o corpo ereto e os olhos no horizonte! 
 
Parabenizo e regozijo-me com o Comércio da Franca pelo quase centenário de vida, de lutas, tradição e, principalmente, o compromisso de realizar um trabalho responsável e profícuo voltado aos interesses dos cidadãos francanos e região.
 
 
Hélio Coelho França é engenheiro civil e colaborador do Comércio da Franca

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