
Há uma grande expectativa do público que gosta de cinema para assistir à estreia nesta quinta-feira, em todo o território brasileiro e em diversos países, do filme Rio 2, continuação de Rio, que fez muito sucesso há três anos. A animação, dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, teve alguns trailers divulgados. Foram apenas três, mas suficientes para a gente perceber um pouco da história que hoje se poderá ver inteira na telona.
Se você assistiu ao filme, no cinema ou em DVD, vai se lembrar de que no final o casal de araras azuis, formado por Blu e Jade, ganha a liberdade e voa alto à procura de um lugar para si. De início eles ficam em uma área do Rio de Janeiro e levam uma vida bem tranquila, sem que lhes falte qualquer coisa. Nascem três filhotes bonitinhos. E a vida segue bem ‘domesticada’, com tudo certinho, nada fora do lugar.
Acontece que um dia Jade resolve mudar os rumos da existência. Ela acredita que precisa fazer alguma coisa para que seus filhotes aprendam a viver como pássaros que realmente são. Insiste para que a família se mude para floresta amazônica, uma selva de verdade, onde há perigos a serem enfrentados e cada um deve lutar para se defender e obter seu alimento. Além de aprender a escapar das armadilhas que a própria natureza coloca no caminho dos animais. Assim Jade decide, assim é feito. A família deixa o Cristo Redentor e as favelas ao redor e voa quilômetros, atravessando oito Estados inteiros até chegar ao destino buscado.
Na Amazônia Jade encontra seu pai numa festa familiar. Apresenta a ele seu marido, Blu. Mas o sogro não simpatiza com o genro, o que já lança sombras na vida de Blu. Além do sogro carrancudo, ele vai ter de enfrentar a cacatua Nigel, que vem do primeiro filme com muita sede de vingança. A ele se juntam dois novos vilões, uma perereca e um tamanduá, cada um deles com armas bem aterrorizantes. Outros personagens com funções importantes na primeira história voltam à segunda, como o buldogue Luís, os tucanos Rafael, os periquitos Pedro e Nico.
Saldanha levou sua experiência para a tela
Carlos Saldanha buscou conhecer bem os espaços de que iria falar em seu filme, Rio 2. Há dois anos pegou sua família e navegou com ela por rios gigantescos, entrou na floresta, subiu em árvores, viu o boto-cor-de-rosa e outros animais que só são encontrados por lá, como aranhas peçonhentas, predadores gigantescos e plantas exóticas. Filmou tudo, e com as fotos em mãos começou a criar a nova história. Assim pode-se dizer que o filme nasceu de uma experiência real do diretor. Ele produziu o segundo filme também nos Estados Unidos, como o primeiro.
Saldanha disse em entrevista que quer mostrar às crianças brasileiras as belezas mas também os riscos que corre a floresta. Um deles, o desmatamento, que ameaça a vida de muitos animais e espécies vegetais. Como já falamos aqui, no Clubinho, quando desaparece um regato ou uma árvore, também desaparecem seres vivos que viviam naquele bioma.
Trilha sonora
A trilha sonora do desenho leva a assinatura do inglês John Powell, que também se responsabilizou pelo primeiro filme. No quesito música haverá boas surpresas, como cenas de óperas cantadas pela rã venenosa que se apaixona por Nigel mas tem de se manter afastada para deixar que ele viva. Tem também ritmos populares como o carimbó, muito conhecido no Pará e com origens indígena e negra; o maracatu, de Pernambuco, caracterizado pelos tambores; as músicas de festas juninas, bastante conhecidas em nosso Estado; canções sertanejas como Piradinha; e até funk, como Show das Poderoras.
As vozes dos dubladores
O público vai reconhecer em Rio 2 as vozes de todos os atores que dublaram os personagens de Rio. A começar de Rodrigo Santoro, que dubla o personagem Túlio, o cientista que protege e defende Blu em sua trajetória cheia de perigos.
William Shakespeare
Shakespeare (lê-se Xeiquispir) é o nome de um dos maiores teatrólogos de todos os tempos. Nasceu na Inglaterra no século XVI e produziu dezenas de peças. Você com certeza já ouviu falar de uma delas, embora possa não associar o título ao criador: Romeu e Julieta, história de amor, foi escrita por Shakespeare e no filme há uma cena de Nigel e Gabi com falas retiradas desta peça conhecida no mundo inteiro.
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