A salamandra é um réptil. Sua pele é negra e tem manchas amarelas. O tamanho varia de acordo com as espécies. As salamandras podem medir de 20 centímetros a dois metros. Colocam seus ovos na água mas têm vida terrestre.
Estes animais são capazes de se defender de seus predadores secretando um veneno que é liberado pela pele. A substância tóxica se chama salamandrina. Provoca reações musculares onde cai e também eleva a pressão sanguínea. Essas glândulas venenosas estão concentradas na área do pescoço e nas costas. Uma característica interessante das salamandras é sua capacidade de regeneração. Quando têm cauda ou membros amputados, estes voltam a crescer. Esse fenômeno tem levado os cientistas a estudá-las com muita atenção.
Imagens de salamandra aparecem em mosaicos muito antigos e em obras de arte dos gregos e egípcios. Nessas culturas as salamandras eram consideradas animais sagrados, pois se acreditava que entravam e saíam do fogo sem sofrerem ferimentos. Acontece que esses répteis escolhem abrigar-se ou hibernar no meio de galhos e lenhas, escapando deles quando sentem a temperatura aumentar. Assim não são consumidos pelas chamas, pois escapam rapidamente. Como exibem coloração forte, ao serem vistas escapulindo do fogo as salamandras eram associadas a divindades. O próprio nome do animal favoreceu a criação e manutenção do mito. Salamandra na língua grega significa “réptil de fogo”.
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