
Quando a cantora Miley Cyrus terminou sua apresentação no VMA (Video Music Awards), no final do mês passado, disse que seu objetivo era fazer história. Não sabemos se daqui a 347 anos, a MTV continuará citando a performance da ex-Hannah Montana como um exemplo dos melhores momentos da premiação, mas, algumas coisas são certas. Desde que a loira rebolou fervorosamente com Robin Thicke, vídeos, montagens, citações e outros materiais varreram a internet e continuam sendo alimentados por diversas “micro” polêmicas cometidas por Cyrus após aquele fatídico 25 de agosto.
Outro detalhe, esse que realmente nos interessa, é que três dias após a apresentação, a diretoria do “Oxford Dictionaries” anunciou a inclusão de algumas novas palavras em suas futuras publicações. Uma curiosidade foi a palavra Twerk. E, ao contrário do que parece, não tem nada a ver com o Twitter nem nada que o valha.
De acordo com o dicionário britânico, “o termo ‘twerking’ se originou na década de 90 e é o nome dado para a dança criada para a música popular de uma maneira sexualmente provocante, envolvente, com movimentos de quadril, até a posição de cócoras”. Lhe parece familiar? pois bem, é bem parecido com o tipo de dança que vemos por aqui, mas o fato da ex-princesinha da Disney fazer sua demonstração de twerk durante o VMA trouxe o tema à tona novamente. Mas, apesar de fazer sucesso pelo rebolado de Cyrus, o primeiro grande nome da música mundial à aderir ao “twerking” foi Beyoncé. A musa, que mostrou seu rebolado imponente nesta sexta, no Rock in Rio, resgatou o estilo há alguns anos. Fóruns de discussão em sites americanos elegeram Beyoncé como a rainha do Twerk. É justo. Afinal, a origem do nome vem da junção de “trick” (truque/habilidade) e “work” (trabalho). E no trabalho da morena gigante a gente vê que ela tem muita habilidade.
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