O delegado titular da divisão de homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil de São Paulo, Itagiba Franco, acredita estar perto da solução de uma chacina ocorrida segunda-feira na capital. O sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), Luís Marcelo Pesseghini; sua mulher, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini; sua mãe, Benedita de Oliveira Bovo, 65; e a tia da cabo, Bernadete Oliveira da Silva, 55, foram mortos a tiro na casa da família, no Jardim Brasilândia, zona Norte de São Paulo. O principal suspeito do crime é o filho do casal Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, também encontrado morto com um tiro na cabeça.
De acordo com os primeiros depoimentos, o garoto sempre dizia a um amigo de escola que queria matar os pais, fugir no carro deles e ser um matador de aluguel. O carro da mãe foi encontrado perto da escola de Marcelo no dia do crime.
Segundo a polícia, o menino foi à escola na segunda-feira e voltou para casa de carona com o pai de um colega. No trajeto, eles passaram pelo carro de Andreia e o menino pediu para que parassem. Marcelo teria ido ao carro e pego uma arma calibre 32, que foi encontrada dentro de sua mochila.
Mas a arma usada para matar os cinco, uma pistola .40, foi encontrada na mão esquerda de Marcelo, que levou um tiro do lado esquerdo da cabeça. Segundo a polícia, o garoto era canhoto.
“Nossa presunção inicial parece que está se confirmado, e tudo leva a crer que o garoto matou os pais e se suicidou”, disse Franco.
Com agências de notícias
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