Coral


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Algumas crianças devem estar estranhando. Pois a palavra coral associa-se mais comumente a plantas ou a minerais. Na verdade, corais são animais! Podem ter várias formas e cores, de acordo com cada espécie, e seu corpo é formado por tubos minúsculos. Em lugar de estômago e intestinos, possuem tubos dentro de sim. São superfininhos, podem ser duros ou flexíveis, e se fixam no fundo do mar. Veja que curioso: cada coral solta uma substância que endurece em contato com a água. Ao endurecer, forma o esqueleto do animal. Esses esqueletos se unem. Grudam uns nos outros e formam grupos grandes chamados corais. O coral-bebê se instala sobre o que já morreu, de maneira que os corais vão crescendo e ficando muito grandes. Dentro deles aninham-se animais marinhos de todos os tipos.

Os corais se reproduzem de diferentes formas. Em algumas espécies o filhote brota do corpo do adulto, como uma fruta. Em outras, as fêmeas jogam na água os ovos. Os machos os fecundam e nascem pequenas larvas. Os bebês são muito sensíveis. Podem morrer se tocados ou se a água em que estão ficar poluída.

Para se alimentar, os corais capturam presas com seus tentáculos. Também podem lançar venenos paralisantes para imobilizar suas vítimas.

As formações de corais em colônias, os recifes, exibem grande beleza, que varia segundo as espécies. O gorgônia lembra um leque aberto. O cérebro tem aqueles labirintos parecidos com ... o cérebro humano! Há corais semelhantes a galhos de árvores, galhos secos, dedinhos reunidos, fios trançados e muitas ou-tras formas.

Em todos os mares do mundo encontramos corais. Em algumas regiões, como na Austrália, eles formam grandiosos paredões no mar, bem próximo da praia. No Brasil, a capital de Pernambuco tem o nome de Recife porque o litoral apresenta grandes cadeias de corais. Os primeiros colonizadores ao vê-los passaram a falar do “lugar dos recifes”. Aos poucos foi ficando apenas “recife”, tornada muito tempo depois, a cidade do recife e, finalmente, Recife.

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