O tatu bola é um animal interessante e o menor entre os de seu gênero, o Tolypeutes, existente no Brasil. Seu habitat são as regiões secas, tipo caatinga e cerrado. Mas também são encontrados em lugares mais úmidos do Paraguai, da Bolívia, da Argentina. Eles são muito conhecidos pela capacidade específica de se defender: fecham-se, formando uma bola, assim protegendo, com sua carapaça, as partes moles do corpo. Daí seu nome mais original, que lembra a forma da bola. São também conhecidos como tatu-bola-da-caatinga, mataco, tatuapara, apara, apar. Um pouco diferente do bola, aparecem nas nossas matas também o tatu peba, o tatu galinha. Estes não se enrolam.
O tatu bola mede aproximadamente 40 centímetros, fora a cauda. Pesa até seis quilos. Tem pele castanha, apresentam três cintas móveis que lhes permitem enrolarem-se até assumir a forma esférica. Exibem cinco unhas nas patas traseiras, que são de muita utilidade na própria defesa e na escavação de buracos que se tornam suas casas. Numa mesma toca podem viver dois ou três tatus. Grande parte dos tatus tem hábitos noturnos. Ficam na toca durante o dia e saem à noite para caçar. Comem insetos, cupins, besouros, larvas, invertebrados, raízes, vegetais e frutos. A maturidade sexual de um tatu chega entre o primeiro e segundo anos de vida. A gestação de fêmea vai de 58 a 65 dias. Por ninhada, uma fêmea gera de 2 a 4 filhotes, que nascem completamente formados.
O tatu bola foi escolhido no último setembro animal mascote da Copa-2014, a ser realizada no Brasil. A Fifa queria batizá-lo com nome que remetesse à ecologia e ao futebol. Um milhão e setecentas mil pessoas participaram do concurso. O nome escolhido foi Fuleco-Ful ( de futebol) e Eco (de ecologia). Alguns gostaram. A maioria parece que reprovou.
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