
Arraias, também chamadas raias, são animais marinhos cartilaginosos. Seu corpo é formado por cartilagens, e não por ossos ou espinhas, como os dos pei-xes e de outros animais que vivem no mar. O corpo da arraia chama a atenção pela originalidade. Ele é achatado, de maneira que costas e barriga parecem colados. As nadadeiras, que permitem ao animal movimentar-se, unem-se ao lado da cabeça e do corpo.
A boca da arraia é outra característica que chama nossa atenção. Ela se loca-liza no ventre e exibe dentes recobertos de esmalte. A cauda, longa e fininha, possui um espinho que constitui excelente arma de ataque e de defesa. Ao nadar, a arraia executa um movimento semelhante ao das asas dos pássaros. Arraias são nadadoras velozes, deslocando-se por meio do movimento ondulatório das barbatanas peitorais.
Sua alimentação é constituída basicamente de peixes, moluscos, crustáceos. Põem ovos já com embrião desenvolvido, após incubação dentro do corpo, como a maioria das aves. Seu tamanho varia muito. A maior delas pode chegar a 7 metros de envergadura (medida de um lado a outro das nadadeiras) e pesar 2 toneladas. Mas grande parte das que passeiam pelos mares é bem menor.
Todos os anos, arraias gigantes “enormes, belas, inofensivas e silenciosas”, como diz o jornalista Herton Escobar, “surgem do nada e desaparecem no nada, sem aviso, batendo as asas/nadadeiras pelas águas do Oceano Atlântico, na altura das praias santistas”. Ninguém sabe de onde vêm ou para onde vão. Muito menos o que vêm fazer por aqui. Mas isso vai começar a mudar, pois pesquisadores estão “equipando” as arraias com mini transmissores. Presos às costas eles vão indicar por onde caminham esses belos animais.
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