
Talvez ele seja o mais conhecido artista circense brasileiro, mas ironicamente Marcos Frota não nasceu no picadeiro. O ator que ficou imortalizado no “remake” de Mulheres de Areia como Tonho da Lua se apaixonou pela arte à primeira vista, quando ainda criança, nos anos 60, viu uma apresentação em Guaxupé (MG), sua cidade natal. Alguns anos depois, quando participou como ator da novela Cambalacho teve a oportunidade de participar mais de perto de um circo. Nunca mais deixou o picadeiro.
Hoje ele é dono do Grande Circo Popular do Brasil, que tem mais de 100 funcionários que fazem cerca de 40 shows por mês no Brasil. Frota é dono ainda da primeira Universidade Livre do Circo no Mundo, com sede no Rio de Janeiro, e com uma unidade itinerante que ensina, além de malabares e outras artes circenses, teatro e dança.
Marcos Frota falou ao Comércio sobre a paixão pelo circo e pelo momento que essa arte passa. “Vivemos novos tempos, temos mais opção de cultura e, se o circo não se reinventar e se modernizar, vai perder público”, explica.
Para que isso não aconteça o empresário circense aposta em espetáculos criativos e em uma dose extra de tecnologia. “Meu circo oferece ao público mais do que uma boa apresentação, tem som e iluminação capazes de ser um show à parte”, afirma Frota. Ele diz que, para ter sucesso, um circo precisa ter boa localização, limpeza, organização, além de ser criativo e ter uma boa direção artística.
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