Hoje vamos falar dos micos e de um tipo especial que é o mico leão dourado. Ele tem este nome por causa de seus pelos que são desta cor; também por sua carinha que lembra um pouco a do leão. E por que o elegemos como “bicho da vez?” Explico. É que durante a realização da Rio+20, assunto que está nas páginas 4 e 5 deste Clubinho, um dos temas foi a preservação de espécies que se encontram em risco. Como você deve saber, com a derrubada de matas e florestas, muitos animais perdem seu habitat, não conseguindo viver em outros lugares. Quando os homens derrubam árvores, comprometem terrivelmente a vida de animais e plantas, pois tudo na natureza está interligado. Sem fruta e sem animais pequenos com os quais se alimentar, sem água para matar a sede, sem galhos onde se abrigar, os micos que resistem se enfraquecem e se tornam presas fáceis do homem. Em cativeiro não procriam. Então, a espécie pode desaparecer rapidamente. Isso é muito sério para a vida no planeta.
Mas como descrever os micos? São animais gregários, ou seja, vivem reunidos em grupos, de oito a dez. Seu habitat é a Mata Atlântica, mas já viveram em outras matas que o homem derrubou. Quando adultos pesam de 3 a 7 quilos. O filhote nasce com 60 gramas, é bem miudinho, mas se desenvolve depressa. Sua alimentação é encontrada na natureza: frutas, ovos, pequenos pássaros, lagartos e lagartixas, insetos de todos os tipos. Há muitos tipos de micos, mas o dourado é que mais corre risco de extinção, porque é bonitinho e os homens o caçam para vender. Ele é animal monogâmico, tem uma única companheira com a qual se cruza gerando filhotes. Gosta de morar em lugares da floresta que tenham cipós e bromélias. Recebe diferentes nomes, de acordo com os moradores de cada lugar onde são encontrados: sauí, sagui, piranga, vermelho e... dourado, ou mico leão dourado.
Quando o mico leão dourado nasce, passa quatro dias pendurado na barriga da mãe. Depois quem cuida do filhote é o pai, que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ela estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama uns quinze minutos. Mas mesmo nesta hora o pequeno não gosta que o pai se distancie e protesta. Não é interessante? Pois então! As crianças têm razão em considerá-lo um bichinho “ fofo ”.
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