Ives Yossiaki Ota foi sequestrado e morto aos 8 anos com dois tiros


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Na noite de 29 de agosto de 1997, Ives Yossiaki Ota, 8 anos, brincava de videogame com um primo em sua casa na Vila Carrão, em São Paulo. Os empresários Iolanda Keiko Ota e Masataka Ota, pais do menino, estavam trabalhando e Vanessa, a irmã mais velha, tinha ido a uma festa de aniversário. As duas crianças brincavam na companhia da babá de Ives quando a campanhia tocou. A mulher abriu a porta para um homem que dizia ter ido fazer uma entrega. Quando ela abriu o portão, ele mostrou o revólver e entrou na casa. Perguntou pelo filho dos empresários. O menino foi levado. Horas depois a família foi informada de que se tratava de um sequestro.

Ives foi sequestrado por três homens, sendo dois deles policiais militares que faziam segurança nas lojas de seu pai. O garoto reconheceu o sequestrador e foi assassinado horas depois de ter sido levado de casa com dois tiros no rosto. A criança foi enterrada no chão do quarto onde estava escondida. Mesmo assim, os sequestrados telefonaram para a casa da família para pedir o resgate. Um dos sequestradores, Paulo de Tarso, acompanhou o drama da família de perto, ficando o tempo todo na casa dos pais de Ives.

Os três homens foram pegos após a polícia descobrir de onde eram feitos os telefonemas. Um motoboy foi preso pilotava a mesma moto usada em um assalto feito em frente à casa da família Ota dois meses antes do sequestro. Ele confessou estar envolvido e entregou o cabeça do grupo, Paulo de Tarso. A família rezou por dias na esperança de que o menino fosse encontrado com vida, mesmo após a prisão dos sequestradores. Dias depois encontraram o corpo de Ives.

No dia 2 de junho de 1998, os sequestradores foram condenados a penas de 43 e 45 anos de prisão. No mesmo dia, Ives completaria 9 anos. Eles continuam presos. 

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