A Casa da Cultura e do Artista Francano caminha para a realidade. Depois da autorização do prefeito Sidnei Rocha (PSDB) para abertura do processo licitatório, a obra estimada em R$ 2,8 milhões depende de resoluções burocráticas e judiciais para sair do papel. Ontem a Secretaria de Planejamento e Urbanismo divulgou o projeto da Casa. A estrutura física está projetada para suportar três andares. O local, em frente à praça do Cemitério da Saudade, abrigará salas destinadas a diversas manifestações culturais, anfiteatro, biblioteca e cafeteria.
O espaço terá lotação máxima para 465 pessoas em uma área de 1.398,76 m², divididos em três andares. Haverá espaços reservados para exposições de artistas locais, ateliês para cursos de artes, biblioteca, anfiteatro, salas para aulas de música e dança, espaço flexível para apresentações e ensaios. Também está prevista a instalação de uma cafeteria.
O local foi escolhido porque em uma das casas que darão lugar ao complexo cultural nasceu a atriz Regina Duarte, da Rede Globo. Inclusive, uma área do prédio será reservada para acolher um acervo doado pela atriz, com roupas, filmes, velas entre outros objetos relacionados à sua carreira.
A intenção é inaugurar a obra ainda este ano.
BUROCRACIA
Na última terça-feira o sinal verde de Sidnei para a abertura de concorrência pública foi dado. Mas a Prefeitura aguarda uma decisão judicial referente à desapropriação da antiga Vila Militar, situada entre as ruas Alcino Conrado e Monsenhor Rosa. Um dos antigos proprietários contesta o valor recebido pela posse. Vencido o imbróglio, a licitação será aberta.
O cronograma da obra é para execução em oito meses, tempo inferior ao investido no planejamento. “A ideia de uma Casa da Cultura foi gerida há muito tempo, mas apenas há um ano o projeto foi iniciado”, disse a secretária de Planejamento e Urbanismo, Valéria Marson.
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