Morreu Ronaldo Salomão, dono da conhecida ‘Casa do Chapéu’


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despedida - Ronaldo Salomão será sepultado hoje, às 13h, no Santo Agostinho
despedida - Ronaldo Salomão será sepultado hoje, às 13h, no Santo Agostinho

Morreu às 7 horas da manhã de ontem, aos 43 anos, em São Paulo, o empresário Ronaldo Salomão, proprietário da tradicional Comercial Salomão, conhecida como “A Casa do Chapéu”. Viajou a trabalho à capital contando também com o feriado para submeter-se a bateria de exames e nova avaliação sobre seu quadro cardíaco, já que há 3 meses foi acometido por um infarto e passou por angioplastia, com implantação de stent.

Segundo sua família, hospedou-se na casa do irmão e médico infectologista Reinaldo Salomão. No feriado, sentiu-se mal e foi levado, pela família, ao Hospital São Paulo. Lá, sofreu uma parada cardiorrespiratória fatal, resultando nulos todos os procedimentos médicos tentados para ressuscitação.

Era filho de Aparecido Salomão, falecido, e de Leila Bachur Salomão, hoje com 79 anos. Eram seus irmãos, além de Reinaldo (casado com Maria Regina), o médico ginecologista Roberto (casado com Maria Cristina) e a professora Renata (casada com Horst Handle). Deixa viúva Aline, com quem teve duas filhas, Larissa e Lorena.

Formou-se em Odontologia pela Uniube (Uberaba, MG) e exerceu a profissão por ano e meio. Decidiu-se, no entanto, por concentrar todos os seus esforços e talentos no comércio. Herdou do pai a Comercial Salomão e se tornou ali um especialista em vendas e em boas relações com a clientela. Transformou a tradicional loja de peças de vestuário que o pai e irmãos tinham criado, em endereço referencial de moda country e rural. Agregou peças de selaria, polo, equitação e moda, com marcas famosas em chapéus, cintos e adereços e deu origem a uma loja conceitual, frequentada por aficionados de vasta região. O marketing da “Casa do Chapéu” tornou-a conhecida, especialmente, pelo apoio a grande número de eventos countries e rurais no nordeste de São Paulo e sul de Minas Gerais. A seu lado, como braço direito, teve sempre sua mulher, Aline, responsável pelo endereço virtual de Internet da empresa mas, também, interagindo com Ronaldo em todas as áreas da loja. Ela se afastou de suas atividades como professora para participar integralmente da gestão da empresa.

Renata, sua irmã, conta que Ronaldo convivia bem com qualquer pessoa, era muito humano e gostava de lidar com gente. “Creio que foi exatamente por isso que ele se encantou tanto com o comércio e resolveu dedicar sua vida à loja.” Jovem, disposto e apaixonado por esportes, o empresário frequentava academias, não abria mão de praticar exercícios físicos e gostava de caminhar. Dentre seus ‘pequenos defeitos’ – como dizem seus amigos mais próximos – “ele ficava meio difícil” quando o basquete de Franca, uma de suas paixões, perdia jogos. O irmão, Roberto, lembra, no entanto, que a disposição e o otimismo de Ronaldo logo o traziam de volta: “ele irradiava luz. Estava sempre alegre e deixava tudo mais bonito por onde passava.”

O corpo foi trasladado ontem, de São Paulo para Franca. Com serviços da Funerária Francana, o velório iniciou-se por volta de 22 horas no São Vicente de Paulo. O sepultamento acontece hoje, no Cemitério Santo Agostinho, às 13 horas.

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