Quando os brinquedos ganham vida


| Tempo de leitura: 2 min

Tem estreia muito aguardada amanhã em nova sala do Cinema do Franca Shopping. É Toy Story 3. O número 3 indica que esta é a terceira história com o mesmo assunto. As crianças que assistiram ao primeiro Toy Story, filme que revolucionou a animação há 15 anos, hoje estão crescidas. E parece que é também para esse público (além de ser para crianças, claro) que ficou adulto e muito provavelmente abandonou seus brinquedos de infância - um robô moderno, uma Barbie, um boneco caubói ou o porquinho-cofre -, que foi feito Toy Story 3.


Assinado por Lee Unkrich - codiretor de sucessos como Procurando Nemo (2003) e Monstros S.A. (2001) -, Toy Story 3 traz novamente o xerife Woody, o robô Buzz, o dinossauro Rex e o cachorro de mola Slinky, entre ou-tros. Diante da ida de Andy, o dono dos brinquedos, para a universidade, eles temem ser esquecidos de vez pelo rapaz de 17 anos. E o mais grave: têm pavor de serem jogados no lixo.


Por essa razão, todos os brinquedos se esforçam ao máximo para ficar juntos em uma caixa com objetos que serão doados a uma creche, onde, claro, servirão como diversão para outras crianças. O problema, no entanto, surge justamente nesse local, onde terão de lidar com novos brinquedos, como a boneca Bebezão, o polvo Estica, o Autofone, o ursinho Lotso e Ken, por quem Barbie se apaixona perdidamente. O que seria um mundo maravilhoso torna-se um tremendo pesadelo -mas contar o motivo disso seria estragar algumas das boas surpresas da animação, que ganhou calorosos elogios do pessoal que entende o que é um filme de qualidade.


Se o Toy Story original revolucionou o modo de fazer animação - o filme foi o primeiro inteiramente computadorizado -, a terceira parte chega aos cinemas em 3D, uma das mais modernas tecnologias da indústria cinematográfica. Isso, porém, faz pouca diferença diante do roteiro tão bem construído. Há cenas engraçadas, dramas, aventura e motivos de sobra para relembrar os ve-lhos brinquedos da infância, jogados no armário ou na mão de uma outra criança.


  Também há um personagem que está conquistando o coração de meninos e meninas. É um ursinho de pelúcia branco e rosa, com o nariz em veludo e que ainda tem um cheirinho doce de morango. Seu nome é Lotso. No entanto, essas características, que cairiam muito bem no herói da história, são assumidas pelo vilão do desenho animado. Na trama, Lotso é quem realiza algumas das ações que deixam Woody, Buzz e seus amigos encrencados.


Engana-se, porém, quem acredita que o fofo ursinho de pelúcia seja tomado apenas pela maldade: na realidade, Lotso esconde um triste segredo envolvendo seu primeiro dono. Vale ainda destacar a garotinha Bonnie, filha de uma das funcionárias da creche, que tem uma quantidade considerável de brinquedos e passa horas se divertindo.

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários