Anta


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A anta é um bicho grande e pesado, que prefere a noite ao dia. Enquanto há luz, mantém-se dentro da mata, escondendo-se em tocas ou entre árvores. Quando cai a noite, ela sai procurando alimentos, operação onde se mantém durante horas. É bem seletiva. Só come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto. Adora uma cana de açúcar. Se encontrar pela frente plantação de milho, melão e abóbora, faz a festa.


A anta é bem esquisita. Não gosta da companhia nem dos de sua espécie. Ou seja, prefere a solidão absoluta. Tem hábitos noturnos, mantendo-se escondida na mata. Só se relaciona com o outro durante o acasalamento e a amamentação. Logo depois do acasalamento, o casal se separa. A gestação dura em média um ano. Os machos delimitam o seu território urinando sempre no mesmo lugar. A fêmea tem geralmente apenas um filhote.


Quando é ameaçada por algum predador, a anta mergulha na água e nada. Ela nada muito bem. Se não tiver água por perto, procura o mato. Ao fugir, galopa e vai derrubando arbustos pelo caminho, o que faz muito barulho.


Este animal, considerado o maior mamífero da América do Sul, era chamado pelos índios de “tapir”, palavra que significa “parecido com boi”. Chega a pesar 300 quilos. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem também um tipo de tromba flexível, cheia de pelos. Com esta tromba a anta sente cheiros de todos os tipos. Também funciona como antena para identificar lugares úmidos, que são os preferidos.


Uma coisa curiosa em relação à anta é que ela não tem uma única voz e sim várias. Para atrair a fêmea, o macho usa um tipo de assovio. Se precisa expressar dor, emite um grito estridente. Para demonstrar reação a predadores, bufa. Se encontra alimentos, produz estalidos.

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