Tamanduás são bichos interessantes, que vivem nas matas mas de vez em quando chegam à cidade. Não é raro que sejam vistos nos quintais de casas da periferia, quando há queimadas que os expulsam de seus habitats. Habitat é o nome do lugar onde moram os seres.
Os tamanduás têm um hábito alimentar estranho para nós, humanos: gostam de comer formigas e cupins. Mas se um tamanduá raciocinasse e pudesse falar, talvez dissesse achar muito esquisito ver o homem comer frango, porco, vaca... A esse processo onde um bicho come o outro, o maior come o menor, para sobreviver, chamamos “cadeia alimentar”.
Com sua língua muito comprida, que pode medir um metro e fica alojada ao longo de seu focinho também comprido, os tamanduás removem os habitantes de formigueiros e cupinzeiros direto para o estômago. Para desfazer os cupinzeiros, usam suas garras fortes e curvas das patas dianteiras.
Há diversas espécies de tamanduás. O tamanduá-bandeira pode atingir 50 quilos de peso e medir 1m80 desde o focinho até a ponta do rabo. O tamanduá-mirim é menorzinho. Todos têm a cauda grande e pesada. A fêmea dá à luz um filhote por ano. Ela o carrega nas costas até que complete doze meses. Assim o protege dos predadores.
Por causa da destruição de seu meio os tamanduás são animais que correm o risco de serem extintos.
Uma curiosidade: o nome do bicho é de origem indígena. Os índios tupis, observando as características do animal, deram-lhe o nome de tamanduá. Significa na língua tupi “bicho que come formiga”.
Sendo predador de formigas, o tamanduá contribui para que o número delas não cresça de forma a prejudicar o meio ambiente.
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