Na história mundial houve `um homem que se alistou voluntariamente no exército bávaro, ao começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura".
E continua: "Depois da desmobilização do exército, associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista. Encontraram terreno fértil em um país humilhado pela derrota. Posteriormente assumiu uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar. Aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de marcos e reduziu à hiperinflação a 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava seguir a carreira artística`. Esse homem não mereceria um filme enaltecendo sua vida e as glórias conseguidas para seu povo? Você sabe quem foi ele?
Se colocarmos no poder qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, em pouco tempo haverá um número enorme de bajuladores de todas as espécies a sua volta tecendo elogios, convencendo-o que é grande estadista, um iluminado, um gênio político, um homem de que tudo é capaz. Tais `puxa-sacos` têm o dom de transformar, em pouquíssimo tempo, um ignorante em um sábio, um louco em um estadista e um homem nesta posição, empunhando as rédeas de um poder total, sem limite, iludido pelos elogios e bajulações, mesmo que com a maior das boas intenções, transforma-se em um `monstro perigoso`.
Todos nós sabemos que a história do presidente Lula é muito interessante e desperta a curiosidade. A narrativa sobre o menino que veio da pobreza e ascendeu social e politicamente rende muito mais que a vida de um intelectual que deu aulas em Paris, que defendeu teses acadêmicas, que moldou pensamentos e forçou reflexões, mas, a grande discussão está nas questões de legalidade e moralidade da atitude de lançar livros e filme sobre Lula, nesse momento em que se aproxima a eleição presidencial.
Como operadores do Direito não podemos aceitar que regras devam ser obedecidas por jornais e canais de televisão em ano eleitoral se, em contrapartida, não há nada que impeça falar-se abertamente em livros e no cinema sobre uma pessoa no cenário político que pode decidir quem será o nosso próximo presidente.
O pior de tudo isso é que o filme, além dos 18 (dezoito) patrocinadores que, por acaso, possuem contratos com o governo federal, foi sim financiado com dinheiro público. Será que ao liberar o financiamento do filme ninguém levantou a possibilidade de ser considerado como ato de improbidade administrativa?
Não vamos adentrar aqui nas questões de qualidade do filme, mas será que a história foi fielmente retratada, ou houve `ajustes`. Em nossa humilde opinião se, como dizem, Lula é retratado como herói, quem é o bandido? O Brasil?
Na história da humanidade ditadores costumam financiar propaganda em torno de suas extraordinárias qualidades pessoais. Foi assim que fez Hitler, Stalin, Lênin, Mussolini, Fidel Castro etc. Tudo em busca de manutenção indeterminada no poder, isto é, uma vida de `rei` com roupas, comidas e bebidas refinadas, serviçais requintados, viagens internacionais, salários colossais, honrarias, respeito subserviente, disponibilidade do largo aparato partidário e subordinação das classes sociais, arbítrio sobre a liberdade dos outros etc., o que significa dizer dinheiro, muito dinheiro, especialmente para quem, no ápice da pirâmide do Estado, explora a riqueza alheia, em geral sacada por força da violência coercitiva do bolso dos cidadãos que trabalham e produzem.
Infelizmente a humanidade está a sucumbir a uns `pequenos homens`, investidos de poder, que estão conduzindo o mundo a um caminho de destruição, de desrespeito às normas, de insegurança, caminho esse sem retorno.
Para finalizarmos, quanto à resposta da pergunta efetuada no início desse artigo, o nome do homem ao qual nos referimos é Adolf Hitler, o mesmo que, na justificativa de tirar seu país de uma crise profunda, trouxe tantas tragédias ao mundo.
ENCHENTES EM FRANCA
Outro dia, em momento de chuva, transitando pela avenida que leva ao antigo `Engenho Queimado`, verificamos que havia uma camada de água de aproximadamente 5 centímetros no início e mais ou menos 30 centímetros no fim daquela via. Verificamos que em toda a extensão não há bocas de lobo. Assim, toda a água da chuva vai ganhando velocidade e se acumulando na parte baixa. Não entendemos como uma obra dessas pode ser projetada, aprovada, executada e recebida sem que ninguém questione a ausência das bocas de lobo e consequentemente, de galerias de águas pluviais! Agora, se a ponte cair em razão do acúmulo de águas, quem será responsabilizado?
A. A. FRANCANA
Nem iniciou o campeonato paulista da série A3 e a própria Francana começa a criar crises. Todos nós sabemos perfeitamente a dificuldade que é dirigir um time de futebol na atualidade, com a Federação criando um campeonato de apenas dois meses e fazendo com que os clubes se virem no restante do ano. Em nossa modesta opinião existem assuntos que devem ser tratados internamente e não divulgados de qualquer forma, trazendo confusão à cabeça do torcedor que, na maioria das vezes, desconhece o que se passa nos bastidores. Acreditamos que erros cometidos no passado não devam ser repetidos no presente.
Toninho Menezes
Advogado, administrador de empresas, professor universitário - toninho menezes@comerciodafranca.com.br
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