‘Ensinar não pode ser só quadro negro e giz’


| Tempo de leitura: 13 min
<b>POR DIAS MELHORES</b> - Paulo Sérgio Bacagini, diretor da Escola Municipal *Gilberta Vilela Rosa*, em Restinga, é do tipo que não cruza os braços diante das dificuldades da profissão; ele luta para melhora
<b>POR DIAS MELHORES</b> - Paulo Sérgio Bacagini, diretor da Escola Municipal *Gilberta Vilela Rosa*, em Restinga, é do tipo que não cruza os braços diante das dificuldades da profissão; ele luta para melhora
<p style="text-align: justify; ">Hoje muito se fala sobre a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas. É comum vermos cenas de violência protagonizadas dentro das unidades de ensino. Os professores reclamam que não são valorizados como deveriam e dizem que as dificuldades que enfrentam dentro das salas de aula são muitas. Em Restinga, a 13 quilômetros de Franca, a realidade é bem diferente. Com os esforços do diretor de uma das escolas do município, a violência diminuiu e o aproveitamento dos estudantes melhorou. Hoje, na cidade, segundo o diretor, a escola é vista até como uma espécie de opção de lazer. Os alunos sentem prazer em estudar e estão empolgados com os projetos paralelos desenvolvidos. O responsável pela mudança é Paulo Sérgio Bacagini, 29, um professor de matemática que se tornou o diretor da Escola Municipal “Gilberta Vilela Rosa”.</p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); ">Paulo descobriu o dom de ensinar quando ainda estudava. Conta que tinha facilidade com os números e aproveitava para ajudar os colegas. Não teve dúvida. Cursou matemática e passou em um concurso para dar aula em Restinga. Em 2004 assumiu a direção da Escola Municipal “Lázaro Cassimiro de Lima”. Foi aí que começaram as mudanças. A primeira medida foi instalar uma rádio para funcionar na hora do intervalo. A proposta do diretor era acalmar os alunos. Deu certo. A iniciativa ajudou a mudar o comportamento dos estudantes que se tornaram mais disciplinados e passaram a se interessar pela leitura e produção de poesia e redação (que eram lidas no ar). Depois vieram as câmeras nas salas de aula, também com o objetivo de melhorar a disciplina dentro das salas. Desde então, os pais podem ver o que os filhos estão fazendo.</span></div><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); ">Quando chegou à “Gilberta Vilela de Andrade”, neste ano, Paulo Bacagini colocou em prática os mesmos projetos. O resultado não poderia ter sido melhor. “No começo, os professores acharam que se sentiriam “invadidos”, mas não é essa a proposta. As câmeras ajudaram a melhorar o comportamento dos alunos. Até os professores mudaram a postura dentro das salas”. Após colocar esses planos em prática, Bacagini partiu para um projeto mais ousado. Ele e um colega trabalharam durante quase dois anos na criação de um programa que traça um diagnóstico completo dos alunos mostrando suas facilidades e dificuldades na sala de aula. O programa foi implantado em duas escolas da cidade. O sucesso foi tanto que Bacagini apresentou, recentemente, o projeto para a Secretaria Estadual da Educação. “A receptividade foi boa e a nossa expectativa é de que o programa seja implantado em outras escolas do Estado”. Em breve a escola ganhará um viveiro de plantas medicinais e um laboratório para as aulas de biologia. Também montados pelo diretor.</span></div><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio da Franca -Quando você decidiu ser professor? Teve influência familiar?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo Sérgio Bacagini -</strong> Na minha família não tinha ninguém que lecionava. É uma vocação mesmo, principalmente na área de matemática. Quando estudava eu ajudava outros colegas dentro da sala de aula por causa da facilidade que eu tinha com o conteúdo. Então resolvi cursar matemática na Unifran (Universidade de Franca) onde me formei em 2001. No mesmo ano, passei em um concurso do município e comecei a dar aulas. Em 2004 participei do concurso efetivo do Estado e consegui ser aprovado. Foi quando o ex-prefeito de Restinga, Amarildo Nascimento, me convidou para auxiliar na direção da Escola Municipal “Lázaro Cassimiro de Lima”. Lá fiquei até o ano passado. Neste ano, o Belão (Clarindo Ferracioli) me convidou para assumir a direção da “Gilberta Vilela de Andrade” com ensino do 6º ao 9º ano.</span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><br /></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Comércio - O envolvimento dos alunos na época em que você estudava e hoje é muito diferente?</strong></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> Eu acho Restinga uma cidade atípica quanto à educação. É um pouco diferente. Não sei se é porque os alunos não têm outras atividades, mas o fato é que eles adoram a escola. Tanto as crianças como os adolescentes têm um amor pela escola.</span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><br /></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Comércio - Mas o que atrai tanto esses alunos?</strong></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> A escola em Restinga se torna atrativa porque não ficamos só no quadro negro e giz. A equipe é muito unida e aceita adaptações. Uma lousa digital e uma aula no laboratório são coisas que os professores aceitam numa boa. Além disso, tentamos desenvolver a questão prática da formação dos alunos. Mostramos que não existe só a faculdade, que eles podem ingressar em cursos técnicos, por exemplo, que dão boa formação. Deixamos claro que existem outras opções.</span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><br /></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Comércio - Por falar em atrativos, quando você era diretor de outra escola (Lázaro Cassimiro de Lima) implantou a rádio na hora do intervalo. Esse tipo de ação desperta o interesse dos alunos?</strong></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> O recreio é um momento muito tumultuado em toda escola. A princípio a ideia era colocar música para tentar acalmar a euforia dos alunos. Mas para tocar música, poderia ter um rádio qualquer ali no pátio. Então pensamos em montar a mesa de som com computador para que os alunos pudessem aprender a mexer. Além disso, ajudaria a diminuir a desinibição deles. Com o passar do tempo, vieram as leituras de poesias e redações feitas pelos próprios estudantes. Fiz o mesmo neste ano na “Gilberta”. </span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - Os alunos apresentaram alguma mudança no comportamento após a montagem das rádios?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> Eles ficam mais participativos nas salas de aula já que é uma exigência para participar da rádio. Há um compromisso maior dos alunos em participar dos projetos dentro da sala de aula. É uma troca. </span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - Na mesma escola você implantou as câmeras dentro das salas de aula. Por que tomou essa decisão e como foi recebida pelos professores e pais?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> A princípio, os professores sentiram que seriam observados. Então estrategicamente colocamos as câmeras em cima das lousas. O enfoque não é o professor. É o que está acontecendo com os alunos. Então agora se acontece alguma coisa, o próprio professor pede para eu olhar na câmera. Os pais também aprovaram a proposta. </span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - Muitos professores têm sofrido agressões verbais e físicas dentro da sala de aula. Você acha que o sistema de câmeras pode ajudar a reduzir a agressividade dentro da escola?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> Ela vai resguardar os direitos dos professores. Ajuda a reduzir a violência de ambas as partes. Até o professor muda a postura dentro da sala de aula. Ele sabe que está sendo monitorado. Os pais adoraram a novidade. Só não colocamos online porque não sabemos qual é a interpretação dos pais ao ver as cenas. Muitas vezes um aluno pode se aproximar do outro por algum motivo e, como não tem áudio, o pai pode interpretar de outra forma. </span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - A novidade agora é esse programa criado para traçar um diagnóstico completo do desempenho do aluno dentro da sala de aula. Como ele funciona?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> É um programa muito simples que foi feito no Excel. Eu e o coordenador Benedito Costa trabalhamos nele por quase dois anos. O professor fica responsável por “alimentar” o programa com informações dos alunos. O próprio programa faz uma estatística de como o estudante está dentro da sala de aula. Se o número de faltas está alto, o próprio programa “avisa” que o pai deve ser chamado na escola. As reuniões dos conselhos são bem diferentes agora. Antes tinha uma planilha, mas os professores ficavam só marcando um “xis” nas opções que não informavam muita coisa e, muitas vezes, nem lembravam direito como era o aluno já que dão aulas em várias escolas. Hoje eles vêem até a foto do estudante. Eu ficava muito frustrado com as reuniões de conselho de classe porque estávamos tratando da vida de uma pessoa. A mãe chega na escola e vê que o filho está com um “x” na questão “A” e na “B” e aí? Que outra informação eu tenho do aluno para passar para o pai para que eles possam nos auxiliar a melhorar o desempenho desse estudante? O novo programa ajudou a melhorar isso. </span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - Como o programa ajudou os professores?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> Antes muitos professores viam o aluno só como indisciplinado. Mas o que faz desse aluno um indisciplinado? Muitas vezes é porque ele não estava entendendo o que professor estava falando e perdia o interesse na aula. Com esse diagnóstico, o professor vai saber quais são as dificuldades dos estudantes e poderá trabalhar em cima delas. O programa compara até a nota do aluno com a média da sala. </span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - Recentemente você esteve em São Paulo para apresentar o projeto na Secretaria Estadual de Educação. Você acha possível que um programa criado em Restinga seja adotado por outras escolas do Estado?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> Eu acredito que sim. Esse foi um dos objetivos da viagem a São Paulo. O Estado tem um sistema de cadastro de alunos que tem uma complexidade grande, o que falta é o pedagógico que mostra se o aluno está evoluindo ou não está. A planilha que desenvolvemos serve para o Estado inteiro porque solta o raio x do aluno e o parecer do conselho de classe que não são informados pelo programa do governo. </span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - Que outro projeto pretende implantar na escola?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> Fiz o Plano de Desenvolvimento da Educação da escola e foi aprovado em R$ 18 mil. A escola não atingiu o índice que o governo federal deseja, não adianta tampar o sol com a peneira. A partir do plano aprovado, a nossa intenção é adquirir uma lousa digital ainda neste ano. Não tem giz. O professor escreve com uma caneta. Por exemplo, se o professor vai dar uma aula de ciência falando do coração é possível virá-lo de todos os lados. Eu fiquei encantado. Já temos o programa que gerencia, agora temos que comprar o projetor. Os professores já foram treinados. Devemos colocar em pelo menos uma sala onde faremos o rodízio entre as classes. Nos próximos dias também vamos instalar o viveiro de plantas medicinais na escola com o envolvimento dos próprios alunos. Também montaremos um laboratório de ciências. A ideia é que o professor de ciências biológicas explique para os alunos qual a função de cada planta. </span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - De uma forma geral o que falta para melhorar a educação no país?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> O profissional da educação tem que ser valorizado no sentido financeiro. Hoje o professor não tem condição de assinar uma revista sobre educação e outros assuntos, por exemplo. Não tem condição de assinar um jornal. A partir do momento que ele é valorizado e incentivado, ele poderá assinar uma revista, um jornal, ter internet em casa e se preparar melhor. Hoje o professor trabalha para fazer a manutenção em casa. Se ele tiver que optar entre colocar comida dentro de casa e assinar uma revista é lógico que ele vai optar pela primeira.</span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - Essa valorização não poderia vir de cursos?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> Isso também é muito importante. Tanto é que acho que o governo está acordando para isso. Já tem uma proposta em que todo professor que não é específico da matéria que leciona passará por um curso de formação gratuito. Além disso, todo docente que passar em concurso em São Paulo passará por uma escola de formação. É uma questão polêmica, mas interessante. O professor não assumirá a sala de aula enquanto não passar por este curso de formação. Na minha opinião, tem que ter formação para toda a rede. Mas uma preparação que o profissional tenha condição de fazê-la com o objetivo de melhorar o desempenho dele dentro da sala de aula. </span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - Vocês tem problema de violência na escola?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> A “Gilberta Vilela” é uma escola de 6º ao 9º ano. Como são adolescentes é preciso ter um respeito mútuo entre alunos e professores. Não temos muitos problemas. É claro que às vezes um aluno está estressado e acaba falando mais alto. Mas não tivemos nenhum caso de agressão física. Quando o aluno se exalta dentro da sala de aula é feito o contato com os pais que prontamente aparecem na escola para o diálogo. Para tentar descobrir o motivo da revolta. O fato de ser uma cidade pequena isso ajuda a manter os pais mais presentes na escola. Nem fechamos os portões.</span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - Mas em geral acontece justamente o contrário. Com medo da violência e drogas, as escolas ga nhando verdadeiras muralhas...</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> Era um medo nosso. Até porque 60% dos nossos alunos são da zona rural e, como cada ônibus tem uma rota, muitos chegam cedo na escola. Sem ter o que fazer, os estudantes antes ficavam na rua e nos bares perto da escola já que os portões estavam fechados. Eles ficavam a mercê de que está lá fora. Então assim que assumi a direção da escola adotamos medidas. A porta do ônibus só abre na presença do inspetor que coloca todos os alunos para dentro da escola. É servido um lanche e desenvolvemos projetos pré-aula como dama, xadrez e leitura. Enquanto eles ficavam lá fora tínhamos briga e envolvimento com alunos de outras escolas. Também mudamos os horários de saída. Cada sala sai em um horário com diferença de minutos para evitar o tumulto na porta da escola. Afinal são quase 600 alunos. Com isso evitamos até mesmo as brigas na porta da escola porque é feito o rodízio e as classes nunca sabem qual sairá primeiro. </span></div></strong><p> </p> <p> </p><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><strong>Comércio - Você acha que as avaliações feitas pelos governos federal e estadual ajudam as escolas a melhorar a qualidade do ensino?</strong></span></div><strong><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: normal; "><strong>Paulo -</strong> O interessante é que o governo estabeleceu um currículo. Então o Estado inteiro, independente da escola, trabalha a mesma coisa. Então a avaliação em cima do currículo é justa sim, independente da competição entre as escolas. É um termômetro da educação. Que seja o pior, mas pelo menos vamos saber como estamos. Se estamos no caminho certo ou precisamos mudar a estratégia. Essa avaliação é um norteador.</span></div></strong><p> </p>

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários