`Tiros de três` podem definir finalista


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Os arremessos de longa distância sempre foram uma marca registrada dos jogadores do Vivo/Franca, principalmente nos casos de Helinho e Matheus. Neste playoff semifinal do Campeonato Paulista, o fundamento tem sido uma tônica e com um jogador que antes tinha como maior característica a velocidade para se infiltrar no garrafão. O ala Márcio Dornelles, líder na estatística de três pontos na competição, com média de 46,15% de aproveitamento, é uma das armas mais importante do time para enfrentar o Paulistano hoje, às 20 horas, no Poliesportivo. Até agora, Márcio Dornelles acertou 66 de seus 143 arremessos. Nos quatro últimos jogos, Márcio teve aproveitamento variável - entre 33% a 83%. Ele chegou a fazer até 15 pontos em uma partida só com cestas de longa distância. Manter a boa mira será fundamental para a decisão de hoje. Os números se tornam até mais respeitados quando são comparados com a NBA, a liga de basquete norte-americana e considerada a mais importante do mundo. O pivô Matt Bonner, do Santo Antonio Spurs, é o líder na estatística da liga com 47,5% de acerto, bem próximo ao que Márcio Dornelles obteve até agora. Em períodos de treinamento ele pratica 300 arremessos por dia. O fato é corriqueiro e a principal explicação para o jogador ter êxito na jogada. Tornar-se um expert no tiro longo ajuda não só no avanço do placar, como também serve para driblar a marcação cerrada que os jogadores do Paulistano têm aplicado no elenco do Franca. Geralmente não há tanto choque na linha dos 6,25 metros e para uma equipe como a de Hélio Rubens Garcia, que sofre com contundidos, evitar trombadas é estratégico. "Acho que estamos tendo um bom aproveitamento. Isto é importante porque se tem um jogo com dificuldade embaixo (no garrafão) vamos para fora e tentamos matar essas bolinhas. Vamos ver se ela continua caindo para chegarmos na final", comemorou Márcio. Helinho também aparece na lista da Federação Paulista. Ele é o 10º melhor pontuador de três pontos, com média de 40,33% de aproveitamento. "Isso é uma conseqüência de uma série de coisas. Se a defesa é bem feita, a gente vai para o ataque mais tranqüilo. Com isto o aproveitamento melhora porque você não tem de arremessar em uma situação difícil", analisou o armador. O jogador acrescentou ainda o nível em que estão todos os atletas do elenco. "Estamos em momento muito importante na carreira de cada um. Maduros e serenos dentro de quadra. Por isso nos últimos quatro anos nós chegamos a quase todas as finais", disse. Dedé e Fusco são os jogadores que mais arriscam de longe no adversário. Eles estão entre os dez melhores no ranking da FPB. Só que nos jogos da semifinal não estão honrando a temporada que fizeram. Dedé chegou a ter apenas 11% de aproveitamento no terceiro jogo. Fusco já teve atuação bem pior, exemplo quando errou os "cinco tiros" dados na primeira partida da série.

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