
Um estudante de 13 anos caiu de uma altura de aproximadamente 12 metros no prédio do Caic, onde funcionam creche e escola municipais, no City Petrópolis, fraturando o fêmur e o maxilar. O menino está internado na Santa Casa, onde se recupera dos ferimentos. A Polícia Civil investigará se a queda foi acidental ou se ele foi empurrado por algum colega.
Aproveitando que o prédio, localizado na Rua José Gianesella, estava vazio, já que as aulas haviam terminado às 17 horas, o estudante MOS, 13, acompanhado de outros meninos da mesma faixa etária, entraram na quadra de esportes para jogar futebol. Já passava das 18 horas. Depois, os meninos teriam resolvido escalar o prédio para brincar de esconde-esconde no telhado.
Segundo informações do pai de MOS, o garoto, logo após alcançar o telhado, teria pisado em falso e despencado de uma altura de aproximadamente 12 metros, sofrendo fratura de fêmur, maxilar e quebrando alguns dentes. O pai não descarta que algum dos colegas tenha empurrado seu filho durante as brincadeiras (leia mais em texto de apoio).
Amigos de MOS que presenciaram a queda saíram correndo e avisaram a moradores das imediações sobre o ocorrido.
Os pais do estudante, que moram perto do Caic, auxiliados por vizinhos, providenciaram o socorro do garoto para a Santa Casa.
A princípio, a vítima foi levada para o CTI (Centro de Terapia Intensivo), onde ficou até o final da tarde de ontem. Após ser submetido a uma cirurgia no fêmur, ele foi transferido para um dos quartos do hospital, onde permanece internado.
SEM CONTROLE
O prédio do Caic não oferece nenhum obstáculo que evite a entrada de crianças e adolescentes fora do horário de aulas. Tanto que várias ocorrências de depredações já foram registradas no local. Lígia Maria Oliveira Carrijo, diretora da creche, diz que as invasões são constantes.
A própria diretora já flagrou meninos caminhando sobre o mesmo telhado que MOS caiu. "Ele ficam caminhando sobre as telhas. Já mandei vários garotos descerem. Até por volta das 18h30, ainda dá para gente controlar e evitar a presença deles, mas depois fica difícil. Eu mesma já pedi para a Ronda Escolar (divisão da PM responsável por patrulhar as escolas) passar mais vezes aqui pelo local", disse Lígia.
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