“Quem dirige um Ford Fusion fez por merecer”. Acreditando piamente neste slogan das peças publicitárias do Ford Fusion 2008, seguimos tranqüilamente pelas ruas da cidade e depois por um trecho da Rodovia João Traficante. Ao entrar no carro, de imediato, é possível constatar que se está dentro de uma máquina, no mínimo, inovadora. Novidades tecnológicas e design moderno se fundem com o conservadorismo dos detalhes: a cabine é toda preta, com iluminação verde e um delicado relógio analógico ao centro.
Com tantos obstáculos pelas ruas de Franca, nos primeiros quilômetros percorridos dá para notar que o carro conta com uma suspensão valente, que não protesta ao afrontar um dos buracos das ruas a 45 km/h, passando a sensação de solidez.
Imponente, nos detalhes e nas medidas, o Fusion é generoso em equipamentos. A linha traz airbags frontais e laterais (de cortina), sensor de estacionamento, sistema de monitoramento da pressão dos pneus, rodas aro 17 e faróis com acendimento automático e abertura das portas com acionamento por teclas, o que permite que o carro seja aberto apenas com uma senha, sem precisar da chave.
Suntuoso por fora e por dentro, o carro traz pára-choques volumosos e muitos detalhes cromados como grade, faróis e lanternas. Toda a bagunça que você carrega no carro, não fica espalhada: o largo console no meio dos bancos dianteiros comporta de recibos de pedágio a prendedores de cabelo.
O motor é Duratec 2.3 L 16V, potência máxima de 162 cv e faz de 0 a 100 km/h em apenas 10,3 segundos. Os freios são ABS com EBD (Eletronic Brake Distribution) e a direção hidráulica é firme, transmitindo segurança.
Outros itens como o câmbio automático de cinco marchas, teto solar (único opcional), ar-condicionado digital, computador de bordo (que informa consumo, nível do fluido de freio e bússola) e CD/MP3 player para seis discos, com os comandos no volante, completam os atrativos do modelo.
Mas, como nem tudo é perfeito, talvez aí, no controle do rádio, uma falha. Além dos botões do som, outros botõezinhos dividem espaço nos dois lados do volante: alguns servem para controlar o piloto automático e outros o ar-condicionado digital. Assim, até decorar as funções, o motorista tem que olhar para ver o que deve apertar, o que não é nada recomendável de se fazer enquanto se está dirigindo.
O segundo aspecto não tão positivo do Fusion refere-se a seu desempenho diante de balizas, vagas apertadas ou retornos fechados. As rodas não viram tanto, o que atrapalha na hora de fazer curvas muito fechadas - o diâmetro de giro é de 12,2 metros. Para se ter uma idéia, o Vectra faz meia-volta em 10,9 metros.
Com sete opções de cores -duas sólidas, uma metálica e quatro perolizadas -, a máquina custa a partir de R$ 83,6 mil, preço possível, segundo a Ford, graças ao acordo de livre comércio entre Brasil e México, país onde o Fusion é feito. A Ortovel Franca diz que vende, em média, seis carros do modelo ao mês.
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