Aposentado fatura mais de R$ 3 mil por mês com pimenta


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O aposentado Galdino Santos de Almeida mostra as pimentas que cultiva na zona rural de Patrocínio Paulista
O aposentado Galdino Santos de Almeida mostra as pimentas que cultiva na zona rural de Patrocínio Paulista
“Pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Para o aposentado Galdino Santos de Almeida, 58, morador de Patrocínio Paulista, o ditado não é bem esse. Para ele, pimenta significa dinheiro extra. Há um ano, ele começou a plantar pimenta em uma horta para se manter ocupado. Viu que o que era hobby poderia dar lucro. E o retorno tem sido bastante positivo. Passados 12 meses, Santos já está com uma plantação de 5,2 mil pés de pimenta dedo-de-moça, biquinho e bode. Por semana, são colhidos 200 quilos. Os produtos são fornecidos para empresas de Franca que trabalham com conservas e temperos. “Esse é um mercado que consome bem. Já fui procurado até por gente de Ribeirão Preto”. O faturamento semanal chega a R$ 800. Antes de se aventurar no ramo, Galdino fez uma pesquisa de mercado. “Eu tinha que saber se teria quem comprasse a minha produção”, disse. Ele fornece para três empresas francanas que estão no ramo da pimenta. Só não fornece para mais cidades por falta de produção. Mas isso vai mudar. Ainda neste mês, Santos plantará mais 14 mil mudas de malagueta e cumari. Além da pesquisa, Galdino dos Santos fez um curso de oito meses no Sindicato Rural de Patrocínio para se especializar na produção orgânica. E foi lá que ele aprendeu a importância de se produzir uma pimenta sem o uso de produtos agrotóxicos. Na propriedade de 1 hectare entram apenas esterco e fertilizantes orgânicos. Entre as pragas a serem combatidas estão formigas, insetos, passarinhos, fungos e bactérias. “Esse é um diferencial na minha produção”, disse ele, que também vende pimenta na Feira do Produtor em Franca.

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