O garçom Ivan Stafussa, 28, que matou três pessoas e degolou duas delas com a ajuda do enteado no ano passado, começou a prestar contas à Justiça. Ele acaba de ser julgado por um dos crimes cometidos e foi condenado a pena máxima, de 30 anos.
A sentença se refere ao assassinato mais bárbaro, que teve como vítima Edmar Machado dos Santos, 40. O gerente foi decapitado e teve a cabeça jogada no meio do mato.
Ivan morava com a mãe de André na Estação e trabalhava como garçom em um bar perto de sua casa. Em setembro do ano passado, eles se juntaram e cometeram dois brutais crimes em série que aterrorizaram a cidade.
No dia 17, mataram a facadas e quase degolaram o lavrador Carlos Henrique de Moura, 23. No dia 21, após se divertirem com o gerente Edmar em um boteco da Estação, o convidaram para irem a outro bar. Era uma emboscada. Durante o trajeto, esfaquearam o amigo e acabaram de matá-lo perto de São José da Bela Vista.
Cortaram a cabeça da vítima e jogaram no meio de um matagal. “Queria ter certeza se ele estava mesmo morto”, disse Ivan.
Os assassinos foram presos pelos investigadores da DIG uma semana depois e confessaram os crimes.
Ivan também admitiu ter matado o mototaxista Rodrigo César de Oliveira, 27, em maio passado. André foi encontrado enforcado na cadeia do Jardim Guanabara em outubro.
Na segunda-feira, 5, o juiz Luciano Franchi Lemes condenou Ivan a 30 anos pela morte de Edmar. Os outros crimes ainda serão julgados.
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