Arte marcial se inspira em movimento dos animais


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Dentro do kung fu - arte marcial originada cerca de 2500 a.C - há centenas de estilos. Por isso, nas competições, cada lutador enfrenta uma surpresa a cada oponente. Conhecido também como wushu, a luta se inspira em movimentos de animais. Existem mais de trinta e no Brasil os mais difundidos são o tigre, a pantera, a serpente, o louva-deus, a águia, o macaco, a garça, o dragão. Cada oponente pratica o seu, com técnica própria e treinamento específico. Essa variedade leva os lutadores, durante a Copa Internacional, a poderem participar de diferentes modalidades. Uma é a do kung fu clássico, disputado entre dois oponentes. Vence quem pontuar mais em três rounds de 1m30s. Já o taolu é uma espécie de luta ilusória. Vence o competidor que desenvolver os golpes mais perfeitos. Há também o tai chi chuan e o boxe chinês, duas vertentes do kung fu. “Essa arte não nasceu como esporte e sim como luta. Hoje mudou muito, mas para haver mais apoio era preciso que as autoridades olhassem mais para as artes marciais”, disse o professor Isaac Pereira. As medalhas conquistadas pelos francanos na copa realizada em setembro foram na luta clássica, com Rodrigo Faria Lopes, no taolu de mãos com Lucas Gabriel Santos, no taolu de mãos e armas (nesse caso com o uso de bastão e facão chinês), com Pedro Lourenço. Como resumo do que significa a filosofia, o professor Issac explicou. “O lutador não deve bater de frente com o adversário”. A idéia é vencê-lo usando sua própria força. E completa acrescentando o significado ocidental de kung fu. “Não é simples, mas quer dizer homem suado devido a habilidade”. Em Franca existem cerca de cem praticantes dessa arte marcial em duas academias regularizadas na Federação Paulista de Kung Fu.

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