Chuva atrapalha visita a cemitérios


| Tempo de leitura: 2 min
Guarda-chuvas e sombrinhas foram acessórios indispensáveis para as homenagens aos mortos. Na foto, vista geral do Cemitério Parque Jardim das Oliveiras
Guarda-chuvas e sombrinhas foram acessórios indispensáveis para as homenagens aos mortos. Na foto, vista geral do Cemitério Parque Jardim das Oliveiras
A forte chuva que caiu sobre Franca na última quinta-feira, Dia de Finados, atrapalhou a visita aos cemitérios da Saudade, Santo Agostinho e Jardim das Oliveiras. Cerca de 70 mil pessoas passaram pelos três cemitérios, contrariando a expectativa da Prefeitura, que era de 157 mil visitas. “Choveu muito forte durante todo o dia. Isso dificultou o acesso das pessoas aos cemitérios”, disse a secretária de Serviços Urbanos e Obras, Valéria Marson. A chuva também atrapalhou a realização das missas campais. No Santo Agostinho, a celebração que estava marcada para as sete horas foi cancelada. Os visitantes do Cemitério Parque Jardim das Oliveiras ganharam um botão de rosa na entrada. O movimento por lá foi tranqüilo durante todo o dia. “A nossa estimativa era receber cerca de 7 mil pessoas, mas tivemos cerca de 4 mil visitantes. Fizemos também algumas adaptações para a realização da missa”, disse o administrador do cemitério, José Ponce Cubeiro Filho. As fortes pancadas de chuvas não foram empecilhos para muitos visitantes, que, mesmo com o mau tempo, foram ao cemitério rezar e prestar homenagens aos familiares. “A chuva é ruim, mas temos de vir. É o mínimo que podemos fazer”, disse a funcionária pública Fátima Maria de Andrade. Ela foi visitar o túmulo dos pais e de dois tios que estão enterrados no Santo Agostinho. No Cemitério da Saudade, o mais antigo da cidade, a dona de casa Idalina Alves Felício esteve com toda a família para prestar homenagens aos familiares mortos. “Eu acho até melhor com a chuva, fica mais fresco. Estava muito calor”, disse. FLORES A chuva também frustrou a expectativa dos vendedores ambulantes. Com o pequeno movimento nos cemitérios, as vendas ficaram abaixo do esperado. “Esse mau tempo atrapalhou muito. No ano passado, até a hora do almoço, eu já tinha vendido a metade dos meus 200 vasos. Hoje, não sei se vou conseguir vender nem a metade até o final do dia”, desabafou o ambulante João Batista Alves Neto, que estava em frente ao Santo Agostinho. A ambulante Ana Carolina Cavalcanti Magalhães, que montou sua barraca nas proximidades do Cemitério da Saudade, também reclamou. “O período da manhã é o melhor para vendas. Mas essa chuva atrapalhou tudo. Espero que o tempo melhore até o final do dia”, disse, fato este que não ocorreu.

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários