Paciente acusa médico de insultá-lo


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O técnico em eletricidade Jésus Fagundes da Costa, 38, acusa um médico de tê-lo ofendido, ontem, nas dependências da Santa Casa. Além disso, o médico, que trabalha no setor de hemodiálise do hospital, teria cancelado o tratamento de Costa na instituição e dito que, “se quisesse, que fosse procurar atendimento no Hospital Regional”. Segundo Costa, a decisão do médico teria acontecido em represália a uma reclamação que ele fez junto à enfermagem, sobre a ausência de médicos durante as sessões de hemodiálise. “Se a gente precisasse de um médico, lá não tinha. Por isso, reclamei. Hoje (ontem), logo que terminei meu tratamento, já disseram que o médico queria falar comigo”, disse Costa. Ainda segundo ele, o médico teria dito que não gostou de sua crítica e que ele seria transferido para o Hospital Regional, que também presta serviços de hemodiálise para o SUS (Sistema Único de Saúde). “O papel da transferência estava até preenchido. A enfermeira perguntou se era para ver se tinha vaga, e ele (o médico) começou a gritar que isso era problema meu, que eu ia ter de me virar. Ele nem deixou eu falar e já mandou eu sair da sala dele porque ele tinha que trabalhar”, disse o técnico. “Não tenho nada que reclamar da Santa Casa. Agora esse médico é um grosseiro, não tem educação nenhuma”. Costa, que é paciente renal crônico e não pode ficar sem as sessões, diz que teme pela sua saúde. “Ainda não sei se o Regional vai ter uma vaga para mim. Sei da gravidade da minha doença e que se eu não fizer as sessões, morro rapidamente”, disse. “Agora, depois deste episódio, seria melhor mesmo que eu fosse transferido para lá”. A assessoria de imprensa da Santa Casa disse que o médico negou que tenha agido de maneira grosseira e que a transferência, na verdade, teria sido pedida pelo próprio paciente. REGIONAL Na tarde de ontem, o setor de hemodiálise do Hospital Regional foi procurado e a enfermeira-chefe, Regina Aparecida Cabral, disse que não pode garantir que haja vagas disponíveis. Informou que, de toda forma, assim que o paciente a procurasse, seria imediatamente recebido para avaliação. “Antes de qualquer outra coisa, ele precisa falar com o médico, apresentar o seu caso e fazer todos os exames necessários. Se tivermos vaga aberta para o seu tipo de sangue, acredito que não haverá problemas para que o paciente seja tratado aqui. Como seu caso é crônico, o que ele não pode é ficar sem as sessões”, disse a profissional.

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