Esperanto: a língua que quer ser universal


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O professor Cleder Colares durante aula na Escola Estadual Ana Maria Junqueira: difundir a língua
O professor Cleder Colares durante aula na Escola Estadual Ana Maria Junqueira: difundir a língua
Vanessa Maranha Especial para o Comércio O esperanto é uma língua criada em 1887 por um jovem oftalmologista polonês, L. L. Zamenhof. Seu objetivo, ao construir o sistema de linguagem, não era substituir as demais línguas do mundo, mas propor a utilização de um idioma que valorizasse a importância das línguas nacionais na expressão de suas culturas, sendo, portanto, internacional e neutro, não-filiado a nenhum país ou corrente ideológica especificamente. Estima-se que há hoje, no mundo, 3 milhões de pessoas que dominam o esperanto, distribuídas em 180 países. De acordo com o professor Cleder José Colares, que dirige a Scivojo Idiomas e é uma das referências em Franca quando se pensa em esperanto, pelo menos 600 pessoas dominam essa língua por aqui. A escola, que ensina também japonês, espanhol, inglês e português para estrangeiros, possui atualmente 40 alunos só no curso de esperanto. A língua também é oferecida na Escola Estadual “Ana Maria Junqueira”, no Grupo Educacional Veredas e no Centro Espírita Meimei. “Scivojo significa, inclusive, em esperanto, ‘maneira de aprender’. Os cursos do idioma são sempre gratuitos, como forma de difundir a língua e acrescentar novas pessoas ao movimento mundial que há em torno dela. É nossa forma de colaborar”, diz Cleder. LÍNGUA FÁCIL Professor de esperanto desde 1980, Cleder aprendeu o idioma num grupo de amigos que freqüentava a Mocidade Espírita. “Por se valer da lógica e não da gramática, não apresentar exceções, ser uma língua plástica, em que é até possível cunhar novas palavras e expressões a partir dos radicais aprendidos, é extremamente fácil. Em poucas horas de contato com a língua o estudante já começa a formar frases e escrevê-las. Já o domínio e a fluência, e isto vale para todos os outros idiomas que o indivíduo venha a aprender, advêm após dois anos de estudos, em geral”, explica ele. Ainda de acordo com Cleder Colares, não se trata de uma simples “mistura de todas as línguas”, como faz crer o senso comum, mas de um sistema de linguagem que aproveita o que há de melhor nas línguas desse planeta. VAGAS Quem tiver interesse em aprender a língua, as três escolas de Franca ainda possuem vagas para o curso. Para informações sobre as vagas na escola Scivojo Idiomas e na EE”Ana Maria Junqueira”, o interessado pode ligar para 3727-0029. Para informações sobre o grupo Veredas, o telefone é 3701-2433.

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