BALÃO PEGA FOGO

VÍDEO mostra problema na decolagem; extintor não funcionou

Por | da Redação
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Reprodução de vídeo/Youtube
A aeronave levava 21 pessoas, incluindo o comandante; oito delas morreram no acidente.
A aeronave levava 21 pessoas, incluindo o comandante; oito delas morreram no acidente.

O balão de turismo que pegou fogo e caiu em Praia Grande, cidade do extremo sul de Santa Catarina, neste sábado (21), teve dificuldades para deixar o solo. Além disso, o extintor de bordo não funcionou.

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Imagens cuja autenticidade foi confirmada pela Polícia Civil mostram operadores da empresa se esforçando para estabilizar o cesto enquanto o piloto tentava iniciar o voo. A aeronave levava 21 pessoas, incluindo o comandante; oito delas morreram no acidente.

A estrutura, segundo as autoridades, tinha capacidade para até 27 pessoas e peso total de quase três toneladas.

Praia Grande é conhecida pelas paisagens montanhosas e pelos voos de balão que sobrevoam cânions e formações rochosas, atraindo visitantes de todo o país. O passeio de sábado, porém, terminou em tragédia.

Fogo no cesto

Segundo a Polícia Civil, o fogo teria começado no cesto da aeronave, possivelmente em decorrência de uma falha em um dos maçaricos. O piloto relatou que tentou controlar as chamas com o extintor dentro do balão, mas o equipamento não funcionou. A informação foi repassada em depoimento e integra a investigação em curso.

Durante a emergência, o balão conseguiu descer parcialmente, permitindo que 13 ocupantes saltassem ainda com a estrutura em chamas. Com a redução de peso, a aeronave subiu novamente e caiu de cerca de 45 metros. Quatro pessoas morreram queimadas e outras quatro na queda. Todos os mortos são adultos.

Dos 13 sobreviventes, dois apresentaram queimaduras de segundo grau e outros três tiveram luxações e escoriações. Todos foram atendidos e receberam alta ainda no sábado. A maioria dos passageiros era de Santa Catarina, mas havia também turistas do Rio Grande do Sul e de São Paulo.

Investigação

A Polícia Científica realiza perícia no local e apura se as condições climáticas -- apesar do tempo firme, havia previsão de instabilidade -- podem ter contribuído para o acidente. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acompanha o caso.

A empresa responsável pelo balão, a Sobrevoar, atua legalmente desde setembro de 2024 e suspendeu suas atividades após a tragédia. Em nota, afirmou que o piloto tentou salvar todos os passageiros.

*Com informações do Poder 360 e G1

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