Em nota oficial, o PDT de Campinas afirmou que irá discutir a continuidade da coligação com o pré-candidato à prefeitura de Campinas, Rafa Zimbaldi (Cidadania). O motivo foi a escolha, na convenção deste sábado, dia 3, do nome da vice, Raquel Rímoli (União Brasil), para compor a chapa majoritária para as eleições municipais.
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De acordo com a diretoria municipal, a decisão foi contrária a um acordo fechado entre o presidente nacional, Carlos Lupi, e o pré-candidato Rafa Zimbaldi, antes mesmo da chegada do União Brasil à coligação de apoio, em que foi definido que o PDT teria a prerrogativa de indicar o nome do vice-prefeito. Na quinta, dia 1º de agosto, a convenção do PDT apontou Casemiro Reis, presidente municipal da legenda, para ser avaliado pelos partidos da coligação.
No entanto, no último sábado, a escolha foi por Raquel Rímoli, com a chegada do União Brasil entre os aliados. A situação não foi bem digerida pelo PDT e, segundo detalhes da nota da sigla, uma reunião foi convocada na tarde deste último sábado por Carlos Lupi, presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e ministro da Previdência Social, para que o PDT Campinas reavalie no início desta semana a manutenção de apoio à pré-candidatura de Rafa Zimbaldi nas eleições municipais de outubro.
Chamando de “mudança de última hora” e claramente irritado, o PDT local afirmou que trabalha com três cenários: coligação com o Partido dos Trabalhadores (PT), do qual o presidente nacional e ministro tem ligação próxima com o presidente Lula; manutenção de apoio a Rafa Zimbaldi; ou mesmo o lançamento de uma candidatura majoritária própria, tendo como candidato Casemiro Reis, presidente do PDT local.
