Donald Trump voltou ao centro da diplomacia internacional nesta segunda-feira (13), ao assinar, no Egito, o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas. O encontro, realizado em Sharm el-Sheikh, reuniu mais de 20 líderes mundiais e marcou a primeira etapa de um plano de paz patrocinado pelos Estados Unidos. As informações são da CBS News.
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Entre os participantes estavam o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e representantes de países árabes como Egito, Qatar, Jordânia, Turquia e Emirados Árabes Unidos.
Durante a cerimônia, Trump classificou o acordo como “um marco histórico” e afirmou que o cessar-fogo “vai resistir ao tempo”. O texto assinado define diretrizes para a reconstrução de Gaza e para a troca de prisioneiros e reféns — operação que começou hoje, com libertações em Israel e nos territórios palestinos.
A ausência mais notada, porém, foi a do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que alegou motivos religiosos para não participar do evento, apesar do convite pessoal de Trump. O Hamas também não enviou representantes.
O ex-presidente americano afirmou que a “fase dois” do plano já está em curso, voltada à reconstrução de Gaza e à retomada da vida civil. Ele também acenou para o Irã, dizendo estar disposto a negociar “quando o país estiver pronto”.
Trump encerrou o encontro afirmando que “o mais difícil foi feito” e que “um novo capítulo começa no Oriente Médio”.