MISTÉRIO CONTINUA

PM prende motociclista com arma de fogo no Jardim Vitória

Por Bruno Freitas e Guilherme Matos | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Guilherme Matos
Viaturas da PM e da Rocam no Jardim Vitória
Viaturas da PM e da Rocam no Jardim Vitória

Uma equipe da 3.ª Companhia da Polícia Militar prendeu um jovem de 20 anos que estava com uma arma de fogo em sua mochila, quando foi abordado dirigindo uma moto na noite desta quarta-feira (13), na quadra 2 da rua João Camilo, no Jardim Vitória, em Bauru.

Segundo o boletim de ocorrência (BO), ele conduzia uma moto Honda CG 160 vermelha, modelo 2020. Durante a abordagem, foi realizada revista no indivíduo e, em sua posse, dentro de uma bolsa, foi encontrado um revólver calibre .32, sem marca e com numeração suprimida. A arma não tinha munição.

Quando questionado pelos policiais militares, ele informou que comprou o revólver de um senhor, cujo nome e local de encontro não quis revelar. Disse ainda que estava levando a arma para sua casa, no Jardim Ouro Verde.

Diante dos fatos, o rapaz foi detido e conduzido ao Plantão Policial, juntamente com o revólver e a moto, ambos apreendidos. Ele prestou depoimento e permaneceu preso, ficando à disposição da Justiça para responder pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, conforme consta do BO.

Mistério no Jardim Vitória

A prisão aconteceu logo após uma série de viaturas da Polícia Militar e do Samu se dirigirem ao bairro. Conforme o JC/JCNET noticiou, equipes do 13.º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) estiveram no local.

Até o momento, não há muitas informações sobre o que houve. Moradores afirmam ter vídeos mostrando a chegada de uma ambulância que, inclusive, não se aproximou da ocorrência e deixou o local, assim como o Baep, minutos depois da chegada.

A preocupação da população é que, no mesmo bairro, em outubro do ano passado, dois jovens foram mortos em confronto com a polícia, que alegou que eles estavam armados. As famílias, por sua vez, afirmam que teria sido uma execução. O caso ganhou repercussão nacional e gerou uma série de protestos após as mães enlutadas terem o velório invadido por policiais militares.

A Comissão de Direitos Humanos da OAB Bauru, representada por Jorge Moura, também esteve no local e vai acompanhar o caso.

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Arma apreendida pela equipe da PM (foto: divulgação)
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