Primeira vice-presidente da Apae Bauru, Maria Amélia Moura Pini Ferro assumiu a entidade nesta quinta-feira (15) após assembleia extraordinária realizada no final da tarde desta quinta-feira (15). A substituição da presidência está prevista no estatuto da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, segundo o qual a mudança deve ser feita quando há impeditivos aos trabalhos do presidente eleito - no caso, a prisão.
Por ora, Franceschetti segue presidente, mas afastado. Eventual destituição ainda será avaliada a partir dos desdobramentos do caso.
Maria Amélia disse ao JC na noite desta quinta-feira que nem ela nem os mais de 300 funcionários da entidade perceberam eventuais rusgas entre Franceschetti e Claudia Lobo.
"Não houve nenhum indicativo. O que aconteceu não tem nada a ver com os serviços prestados pela Apae. Temos 300 funcionários, quatro mil usuários e nos preocupamos com todas essas pessoas", afirmou.
Entidade se diz surpreendida
Em nota pública encaminhada à imprensa na noite de ontem a Apae Bauru disse que "se surpreendeu" com a notícia do envolvimento de Roberto Franceschetti Filho no desaparecimento de Claudia Lobo, ressaltou que os atendimentos continuam normalmente em suas unidades e declarou que continua a prestar o seu serviço de excelência.
"A Diretoria Executiva vem a público esclarecer que o fato não tem relação com os serviços prestados. A Entidade de 59 anos de existência exerce suas atividades sendo representada por outros 300 profissionais e seus mais de 4 mil usuários que têm seus atendimentos como essenciais para manutenção de sua qualidade de vida em Saúde, Educação e Assistência Social", afirma.
LEIA TAMBÉM:
Roberto Franceschetti e Claudia Lobo eram 'mãos fortes' da Apae