Principal suspeito no desaparecimento da secretária-executiva da Apae Bauru Claudia Regina Rocha Lobo, Roberto Franceschetti Filho nasceu em Bauru, mas viveu a infância e a adolescência em Ubirajara (78 quilômetros de Bauru).
Retornou ao município de origem em 2006 para cursar Educação Física. Formou-se posteriormente em Pedagogia e trabalhou por alguns anos no Lar Escola Rafael Maurício.
Foi esta a instituição que abriu as portas para levá-lo à Apae. Ele se tornara coordenador do Rafael Maurício havia um ano, em 2011, quando o Lar Escola fechou. Acabou convidado para trabalhar na associação.
Começou como coordenador de residências inclusivas, função que exerceu até 2018 antes de se tornar coordenador-geral da Apae.
Só deixou o cargo quando se tornou presidente da associação, em 2022, três anos após a morte de Olga Bicudo - que esteve à frente da entidade ao longo de quase quatro décadas.
Foi nomeado presidente da instituição por aclamação da diretoria-executiva, que elegeu Franceschetti por unanimidade. Homem de confiança de dona Olga Bicudo, ele era também considerado "mão forte" da Apae Bauru.
Exercia a função ao lado de Claudia, que também exercia forte influência no comando da entidade. Claudia, na verdade, está na Apae há mais tempo do que Roberto e sempre teve voz nas decisões tomadas pela instituição.
Roberto tinha prestígio dentro da associação e foi reconduzido neste ano para outro mandato na presidência da entidade. Agora, porém, está afastado por ocasião de sua prisão.
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