EM PIRACICABA

Mais de 60 reclamações foram registradas contra centro automotivo

Por Da redação/Pira1 |
| Tempo de leitura: 2 min
Redes Sociais e Polícia Civil
A Polícia Civil apreendeu celulares, computadores e materiais no estabelecimento.
A Polícia Civil apreendeu celulares, computadores e materiais no estabelecimento.

 O centro automotivo de Piracicaba que virou alvo da Polícia Civil tem mais de 60 reclamações registradas por clientes. A empresa, que foi vistoriada na manhã desta segunda-feira (15), com apoio da Romu e da Guarda Civil Municipal, responde a 17 inquéritos policiais.

As investigações apontam crimes de estelionato, cobranças abusivas, fraude contra consumidores e até associação criminosa.

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Localizado na avenida Doutor Paulo de Moraes, o centro automotivo conhecido como “Pneu” era um dos mais movimentados da cidade. Segundo as denúncias, clientes levavam o carro para serviços simples, como troca de pneus ou alinhamento, e saíam assustados com orçamentos que saltavam de R$ 500 para mais de R$ 20 mil.

De acordo com a Polícia, muitos clientes eram pressionados a autorizar os serviços na hora, sob ameaça de que o veículo estaria em risco. Mesmo quem pagou relata peças de baixa qualidade, serviços mal feitos ou que sequer foram executados.

A loja de Piracicaba faz parte de uma rede com outras 39 unidades espalhadas pelo país, o que levanta suspeitas de um esquema maior.

Uma das vítimas, a escriturária Fabiana Albuquerque, de 21 anos, contou que levou seu Chevrolet Agile para trocar os pneus dianteiros e recebeu um orçamento de R$ 4,3 mil. Desconfiada, ela retirou o carro e procurou outra oficina, onde realizou o mesmo serviço por R$ 1,1 mil.

Durante a operação, os policiais apreenderam quatro celulares, três CPUs e latas de tinta preta, que, segundo a investigação, eram usadas para disfarçar danos nos veículos. A Polícia Técnico-Científica também recolheu documentos, tabelas de preços e peças do estoque para perícia.

Os responsáveis pelo estabelecimento — um gerente, um consultor e dois mecânicos — foram identificados e indiciados por estelionato, crimes contra o consumidor e associação criminosa. O caso segue sob investigação.

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