Caminhoneiros de várias regiões do país anunciaram greve geral para esta quinta-feira (4), mas ainda não há definição sobre o tamanho da paralisação. A categoria está dividida: enquanto alguns sindicatos apoiam o movimento, outros afirmam que a mobilização pode prejudicar os próprios motoristas.
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A convocação foi liderada por Chicão Caminhoneiro, representante da União Brasileira dos Caminhoneiros. Ele esteve no Planalto na terça-feira (2) para protocolar o pedido relacionado à paralisação, acompanhado do desembargador aposentado Sebastião Coelho, que vem incentivando o ato.
Os caminhoneiros reivindicam estabilidade contratual, cumprimento das leis da categoria, revisão do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e aposentadoria especial após 25 anos de atividade comprovada. Chicão afirmou nas redes sociais que espera uma adesão crescente, com paralisações em mais de 40 pontos do país.
A Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas apoia o movimento e diz que o clima entre os motoristas é de insatisfação. Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística se posicionou contra a greve, alegando que não participou de nenhuma negociação e criticando o caráter político da ação, que incluiria pedido de anistia a condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.
*Com informações do SBT News
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