O uso constante de celulares levanta dúvidas sobre possíveis riscos à saúde relacionados à radiação emitida por esses dispositivos. A radiação emitida pelos celulares é classificada como não ionizante, ou seja, não possui energia suficiente para romper ligações químicas no corpo humano, diferentemente da radiação ionizante, como a dos raios X.
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O que dizem os estudos
Diversos estudos científicos investigam se a exposição prolongada à radiação dos celulares pode causar problemas de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras instituições concluíram que, até o momento, não há evidência conclusiva de que essa radiação cause doenças como câncer. No entanto, alguns estudos sugerem a necessidade de mais pesquisas para avaliar os efeitos a longo prazo.
Limite de emissão
Cada modelo de celular possui um índice conhecido como SAR (Taxa de Absorção Específica), que mede a quantidade de radiação absorvida pelo corpo. Os órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), definem limites de SAR considerados seguros para o uso.
Medidas de prevenção
Apesar da ausência de conclusões definitivas sobre os riscos, especialistas recomendam algumas medidas para reduzir a exposição:
- Utilizar fones de ouvido durante ligações.
- Manter o aparelho afastado da cabeça ao falar.
- Evitar ligações longas e priorizar mensagens de texto.
- Não dormir com o celular próximo à cabeça ou sob o travesseiro.
- Usar o modo avião em locais com sinal fraco, onde o aparelho aumenta a emissão de radiação
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