
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o pensamento e o comportamento. Embora a idade avançada seja o principal fator de risco, estudos indicam que certos hábitos de vida também podem estar associados ao surgimento ou agravamento da condição.
Saiba Mais:
A seguir, são apresentados alguns comportamentos comuns que, segundo pesquisas na área de neurologia e saúde pública, podem contribuir para o aumento do risco de desenvolvimento da doença:
1. Sedentarismo
A falta de atividade física está relacionada a problemas de circulação e ao comprometimento da função cognitiva. A prática regular de exercícios, mesmo de intensidade moderada, pode ajudar a preservar a saúde do cérebro.
2. Alimentação desequilibrada
Dietas ricas em gorduras saturadas, açúcares refinados e ultraprocessados estão associadas à inflamação e ao estresse oxidativo, fatores que afetam negativamente as células cerebrais. A alimentação balanceada, com consumo de vegetais, frutas, peixes e grãos integrais, tem sido associada a menor risco de demência.
3. Privação de sono
Dormir menos do que o necessário, de forma crônica, pode prejudicar os processos de consolidação da memória e aumentar a presença de proteínas tóxicas no cérebro, como a beta-amiloide, ligada ao Alzheimer.
4. Isolamento social
A falta de interação social regular pode afetar áreas do cérebro relacionadas à linguagem e à memória. A participação em atividades sociais e conversas frequentes contribui para a estimulação cognitiva.
5. Fumo
O tabagismo compromete a circulação sanguínea, incluindo a do cérebro, e aumenta o risco de diversas doenças neurológicas. Substâncias presentes no cigarro também estão ligadas ao envelhecimento precoce das células.
6. Consumo excessivo de álcool
A ingestão elevada de bebidas alcoólicas pode afetar a estrutura cerebral, reduzindo o volume de massa cinzenta e comprometendo as funções cognitivas ao longo do tempo.
7. Estresse crônico
A exposição prolongada ao estresse pode levar a alterações hormonais e afetar negativamente o funcionamento do cérebro. Estudos associam o estresse contínuo à diminuição do hipocampo, área ligada à memória.
8. Falta de estímulos mentais
A ausência de desafios intelectuais e de aprendizado contínuo pode contribuir para o declínio cognitivo. Atividades como leitura, jogos de raciocínio e estudo de novos conteúdos ajudam a manter o cérebro ativo.
A prevenção do Alzheimer envolve uma combinação de fatores, incluindo acompanhamento médico, controle de doenças como hipertensão e diabetes, além da adoção de hábitos saudáveis. A conscientização sobre os comportamentos que podem afetar a saúde cerebral é uma ferramenta importante para promover o envelhecimento com qualidade de vida.