
Em Bonito, um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, a Praia da Figueira foi parcialmente interditada após múltiplos ataques de peixes a banhistas. O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) informou que mais de 30 pessoas buscaram atendimento médico devido a mordidas, com um caso grave resultando na perda parcial de um dedo. A lagoa artificial do balneário permanece fechada por questões de segurança, enquanto a área terrestre foi liberada para visitação.
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A Praia da Figueira é conhecida por permitir que os turistas observem de perto diversas espécies de peixes em áreas rasas, inclusive com quiosques dentro da água. No entanto, espécies como pacu, dourado, matrinxã e tambaqui, que foram introduzidas no lago, tornaram-se um problema. O Imasul planeja instalar barreiras para restringir o acesso dos visitantes à água como medida preventiva. A maioria dos incidentes parece ter sido causada pelo tambaqui, um peixe amazônico com dentição forte, apesar de não ser conhecido por comportamento agressivo.
A prefeitura de Bonito, por meio da Fundação de Turismo, está monitorando a situação e defende adaptações na estrutura do atrativo para garantir a segurança dos turistas. O Imasul reafirmou que, embora a licença de operação tenha sido parcialmente restabelecida, o contato com a lagoa continua estritamente proibido.