PIRACICABA

Morte de jovem por PMs reforça necessidade de câmeras corporais

Por Da redação |
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Arquivo Sampi e Redes Sociais
Gabriel foi morto com um tiro na cabeça durante abordagem policial.
Gabriel foi morto com um tiro na cabeça durante abordagem policial.

 A morte do jovem de 22 anos, Gabriel Junior Alves da Silva, com um tiro na cabeça durante uma abordagem de policiais militares de Piracicaba, reforçou os debates sobre a necessidade do uso de câmeras corporais, que é amplamente defendido pelo ouvidor da Polícia do Estado, Mauro Casseri. Os dois PMs envolvidos na ação foram afastados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado.

O jovem foi baleado e morto na noite da última terça-feira (1), no Jardim Maria Cláudia, com apresentação de versões conflitantes pelos policiais envolvidos e familiares e amigos da vítima. Enquanto os agentes informaram que o jovem Gabriel Alves arremessou pedras durante a abordagem, amigos do jovem e sua esposa, que estavam na rua Ataíde Ferreira, relataram que ele estava apenas com uma lata de refrigerante nas mãos. Imagens captadas por celulares mostram um dos policiais puxando sua esposa grávida pelos cabelos durante a ação.

De acordo com as informações, a Secretaria de Segurança não disponibilizou nenhuma câmera corporal portátil para policiais militares da região de Piracicaba.

Desde que foi nomeado pelo governador Tarcísio de Freitas, o ouvidor Mauro Casseri defende o uso das câmeras para proteger as vítimas, os próprios policiais e evitar a mortalidade em ações, como ocorreu no caso da abordagem do jovem Gabriel Alves. O uso de armas não letais, como taser, gás de pimenta e outros acessórios, também contribui para evitar mortes nos momentos de tensão.

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