
As críticas em relação ao serviço de transporte coletivo de Franca são frequentes. Usuários reclamam da diminuição de linhas, do longo intervalo entre as corridas e da superlotação dos ônibus.
Enquanto isso, a população que depende do transporte, que hoje é oferecido pela empresa São José, aguarda uma posição da Prefeitura sobre o processo de licitação para a contratação de uma nova empresa, conforme anunciado pelo prefeito Alexandre Ferreira (MDB) em dezembro de 2023. Na ocasião, o prefeito convocou uma coletiva de imprensa para anunciar o rompimento do contrato com a empresa prestadora do serviço, a São José, aproveitando um apontamento do TCE (Tribunal de Contas do Estado).
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De acordo com o TCE, o contrato vigente, assinado em 2019, previa que a renovação teria de ter a autorização da Câmara Municipal, o que não ocorreu. Na época, a Câmara se recusou a votar o projeto. Diante disso, o então prefeito, Gilson de Souza, renovou contrato com a empresa por 10 anos.
Desde então, a Prefeitura contratou uma empresa para fazer um estudo técnico e também chegou a realizar algumas audiências públicas para discutir o assunto, mas o projeto do novo modelo de transporte para a cidade ainda não foi divulgado. Alexandre Ferreira chegou a dizer que pretendia apresentar o projeto de lei para apreciação da Câmara de vereadores em janeiro de 2025, mas até esta quinta-feira, 6 de fevereiro, nenhum documento a respeito disso foi protocolado junto ao Legislativo.
Devido às críticas ao serviço prestado pela empresa, somando a promessa do prefeito em resolver a questão, a reportagem do GCN/Sampi procurou a Prefeitura para saber como anda o processo licitatório, qual o novo formato do serviço e se na licitação contemplará repasse de subsídio e aumento do valor da tarifa. A Prefeitura não respondeu até a publicação deste texto.