OPERAÇÃO BAAL

Fuzil apreendido em Piracicaba acerta alvo a 300 m de distância

Por André Thieful |
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação Polícia Federal
Armas foram apreendidas em Piracicaba na manhã desta terça-feira
Armas foram apreendidas em Piracicaba na manhã desta terça-feira

A Operação Baal realizada pela pela Polícia Federal e pelo Gaeco (Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado) apreendeu 11 armas e munições em Piracicaba, nesta terça-feira (21). A operação visa desmantelar quadrilha especializada em ações criminosas que ficaram conhecidas como ‘domínio de cidades’ e ‘novo cangaço’.

Uma das armas apreendidas é o fuzil Taurus calibre 556. Esse armamento é considerado de alta performance. Com ele é possível atingir um alvo a até 300 metros de distância. O calibre 556 é o mesmo do fuzil AR-15. A arma é de uso militar e policial, mas pode ser usada para tiro esportivo. Além do fuzil, foram apreendidos uma carabina calibre 40, duas pistolas calibre 9 milímetros, um rifle, duas espingardas calibre 22, uma pistola calibre 22, um revólver calibre 22, uma pistola calibre 32, uma pistola Betta calibre 22, quatro silenciadores e munições de diversos calibres. As armas foram encontradas em dois endereços atribuídos a uma só pessoa que foi presa. Outras doze pessoas foram presas na operação.

No total, foram cumpridos 13 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão domiciliar nas cidades de São Paulo, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Mairinque, Buri, Xique-Xique (BA), Timon (MA) e Corrente (PI), além de Piracicaba. Além disso, foram adotadas medidas de cunho patrimonial visando a descapitalização financeira da organização criminosa, como o bloqueio de contas e o sequestro de bens até o limite de R$ 4 milhões.

A investigação teve início a partir de informações provenientes da tentativa de roubo a uma base de valores ocorrida em abril de 2023, na cidade de Confresa (MT). Na ocasião, vários criminosos foram presos ou mortos no confronto com as forças de segurança, sendo que um deles residia em São Paulo e integrava a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Os elementos colhidos a partir de então revelaram que essa e outras ações semelhantes foram financiadas por integrantes do PCC que também atuam no tráfico de drogas e na lavagem de capitais. Além disso, constatou-se que os principais fornecedores das armas de fogo e das munições utilizadas pela organização criminosa são CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).

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