No período do canto gregoriano, monges dedicavam-se à escrita e à cópia dos cânticos tradicionais para serem entoados, geralmente sem acompanhamento, em uma única voz. Contudo, apesar da resistência da Igreja, as canções populares começaram a se desenvolver.  A complexidade aumentou quando a polifonia, a técnica de sobrepor múltiplas melodias distintas, surgiu, tornando-se uma prática disseminada por toda a Europa. Surgiram então os trovadores, membros da aristocracia, que entoavam suas canções em palácios para convidados, e os menestréis, oriundos do povo, frequentemente convidados a se apresentar em festas palacianas.

Já na segunda parte do programa, os espectadores poderão ouvir compositores brasileiros de compositores de diferentes épocas e estilos. Terão suas obras apresentadas, desde o Ponteio nº 49 de M. Camargo Guarnieri; “Meu Grande Amor”, de F. Lozano; “Valsinha do Marajó”, de Waldemar Henrique; “Preludio nº 3” e “Canção do Poeta do Século XVIII”, de H. Villa Lobos; “Uma Barquinha Azul”, de Erotides de Campos; “No Fundo de meu Quintal”, de F. Mignone. 

Os músicos Cecilia Bellato, Eliana Asano, Suelen Almeida, Cidinha Mahle ao piano; Luis Libardi no violão; Antonio Pessotti como tenor; Rui Kleiner no bandolim; Sonia Dechen como canto e meio soprano; e Antonio Garcia no fagote, se unem para dar vida a essa diversidade musical desta parte. 

"Em nossos programas, em 2024, vamos procurar sempre, na primeira parte, seguir com músicas e compositores da História da Música, dentro das épocas das quais fizeram parte e na Parte II somente música brasileira, de vários autores, estilos e épocas", comenta Cidinha Mahle, uma das organizadoras do evento. 

Mais datas já estão agendadas. Os próximos espetáculos acontecerão no dia 10 de abril, 8 de maio e 12 de junho, sempre às quartas-feiras, das 18h30 às 19h30.

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