FESTEJOS

Corrida ‘Corta Mato’ da Esalq fará 39 anos em abril

Após a prova desde domingo (3), os organizadores informaram que estão preparando uma grande festa para marcar a data

Por Erivan Monteiro | 04/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
erivan.monteiro@jpjornal.com.br

Will Baldine/JP

Cerca de 250 atletas participaram da corrida deste domingo
Cerca de 250 atletas participaram da corrida deste domingo

A tradicional corrida Corta Mato, realizada todos os primeiros domingos de cada mês na Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), completará 39 anos na edição de 8 de abril. Após a prova desde domingo (3), os organizadores informaram que estão preparando uma grande festa para marcar a data. 

“Para o mês que vem, nós estamos planejando uma comemoração, mas será uma surpresa; ainda estamos planejando”, contou ao JP a professora Marisa Silva, uma das líderes da Corta Mato. O termo é uma designação que os portugueses davam às corridas desta categoria, que aconteciam em terreno misto, terra-asfalto-pedra, com vegetação e elevações.

A prova começou a ser disputada no início do ano de 1985, por um grupo de amigos, composto por pessoas comuns e corredores mais experientes. Eles corriam na Esalq/USP todos os dias, nos finais de tarde, alguns juntos e outros não, pois os ritmos e o preparo físico eram diferentes. Após os treinos, se sentavam na escadaria em frente ao prédio central do Campus para um bate-papo descontraído.

Na manhã do último domingo, cerca de 250 corredores participaram da edição de março, segundo os organizadores. Esse número é um dos maiores dos últimos meses. A média atual de participantes gira em torno de 120 atletas. E, no encontro de fevereiro, participaram 153 pessoas.

O aposentado Yoshio Anraku, 82 anos, é um dos “vovôs” da corrida da Esalq/USP. Ele começou a correr com 75 anos e não mais parou. Na Corta Mato, ele está há cinco anos ininterruptos. “É muito gratificante participar e eu gostaria que toda a juventude fizesse o que eu faço, porque nunca é tarde para fazer uma corrida”, pediu.

Já o atleta Luiz Antônio da Cruz conheceu a prova em 2013 e até “desobedeceu” o seu médico para participar do evento. “No percurso, tive de dar uma parada por um problema de saúde, mas continuei mesmo durante o tratamento, desobedecendo o médico”, contou. “Essa corrida não é uma competição e sim uma confraternização”, decretou.

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